Técnico Gilson Kleina explicou a falta de contratações durante a intertemporada do Criciúma
Quem esperava por reforços durante a intertemporada do Criciúma, se decepcionou. O clube não fez nenhuma contratação durante o recesso da Série B do Campeonato Brasileiro.
Segundo o técnico Gilson Kleina, a direção do clube foi ao mercado em busca de novas peças para o time, mas pesou a dificuldade de encontrar atletas com características diferentes dos que já estão no elenco, além da limitação financeira do Criciúma. Desta forma, o foco foi em recuperar o grupo.
“Mais importante do que contratar é resgatar, isso foi uma conversa que tivemos. Segundo, não poderíamos contratar por contratar. Se houvesse, teria que ser com características diferentes do que temos no grupo, isso a gente continua monitorando. E, se houver um bom nome dentro da limitação financeira do clube, a gente pode trazer, agregado ao valor técnico, claro. Claro que surgiram situações, mas jogadores iguais na característica, isso falei com o Maringá (executivo de futebol), queríamos uma situação diferente e também oportunizando os jogadores que não tiveram a chance”, afirmou o treinador durante a entrevista coletiva antes da partida com o Coritiba.
Sem contratar por contratar
O diretor executivo de futebol, João Carlos Maringá, também garantiu que com as dificuldades financeiras do clube, não seria possível contratar apenas para fazer número no elenco. “Não adianta contratar jogadores do mesmo nível ou inferiores aos que temos aqui. Não adianta trazer um jogador de R$ 30 mil igual aos que temos, pois o Criciúma prima por pagar em dia. Nós não atrasamos salário”, afirmou durante participação ao programa Papo de Bola, na RTV Criciúma.
Maringá também destacou a confiança que tem no elenco. “Temos um grupo bom e confiamos”, enfatizou.
A única novidade confirmada é o volante Foguinho, do Caxias, que assinou um pré-contrato no fim de maio, mas que só deverá se apresentar ao Tigre após a participação do clube gaúcho na Série D do Campeonato Brasileiro.