Professor Ederson quer implantar governo socialista

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Candidato do PSTU tem em seu plano de governo que saúde terá atendimento 100% público

Criciúma

O candidato do PSTU a prefeito de Criciúma, professor Ederson da Silva, avalia que sua campanha está indo dentro das expectativas e que até o dia 15 de novembro ela deverá ganhar ainda mais expansão. Esta é segunda vez que o professor encara uma candidatura. A primeira foi na eleição de 2018, quando foi candidato a vice-governador pelo PSTU. “Uma campanha a prefeito é muito diferente, porque você consegue estar mais próximo dos moradores de sua cidade”, destaca Ederson.

Segundo ele, com a falência do capitalismo no Brasil, a população somente terá um governo mais justo se tiver um sistema socialista. O professor, durante estes dias de campanha, não entende como os seus colegas candidatos conseguem oferecer tantas fantasias para a população. Ele cita um exemplo de falsa promessa no caso de zerar as filas de espera na área de saúde. “Como eles vão zerar as filas, se o governo está anunciando cortes no orçamento da área.

Para o professor, caso seja eleito, o atendimento de saúde para os moradores do município será 100% pública, com o prefeito administrando para toda a cidade e não somente para meia dúzia, como acontece atualmente. Para ele, o ponto forte da administração do PSTU será a criação de Conselhos Populares, com as pessoas escolhendo os seus representantes em cada área. Ele exemplifica que na área da saúde, não somente o médico terá participação decisiva, mas sim todos os trabalhadores. “A gestão da saúde não pode cair nas mãos das OS e sim dos representantes, dos moradores, através dos conselhos”, explica.

Educação

Assim como na saúde, a educação também será gerida através dos conselhos, onde serão ouvidos todos os trabalhadores, desde a merendeira e os professores até o secretário. Para ele, o que existe atualmente na área de educação em Criciúma é um cabide de emprego, citando o exemplo de alguns servidores com cargos temporários que estão há cinco anos na mesma escola, mesmo com os processos seletivos valendo apenas para um ano.

Também as obras a serem realizadas no município serão eleitas pelos conselhos populares e a prefeitura não executaria os processos de licitação e sim criaria uma empresa 100% pública para a execução das obras. “No processo de licitação, em muitos casos vencem empresas de fora da região, que acabam trazendo os trabalhadores e deixando os moradores de Criciúma sem emprego”, avalia o candidato.

Dívida pública

Outra proposta do plano de governo do PSTU é sobre as dívidas públicas. Criciúma deixaria de pagar até que seja feita uma auditoria para verificar se “os débitos são de fato”. “Em grandes cidades, onde foram feitas estas auditorias, foi constatado que não precisaria pagar a dívida pública que os municípios têm com o Estado e a União”, relata.

Segundo o candidato, o plano de governo do PSTU para administrar Criciúma no primeiro ano seria construído com a participação dos conselhos populares.