As vacinas
O prefeito Vagner Espindola foi às redes sociais ontem (2) para expor seu ponto de vista com relação à exigência de vacina das crianças. Ele escreveu: “Perseguir pais e prejudicar estudantes por uma escolha pessoal é inaceitável. O Conselho Tutelar precisa agir com responsabilidade e respeito à comunidade que o elegeu.” Vacinei meus filhos, mas defendo o direito de cada família decidir. E mais: não podemos permitir que essa discussão enfraqueça a importância da vacinação de doenças graves já erradicadas. Nosso foco precisa ser claro: garantir que nossas crianças estejam na sala de aula”. Tenho um profundo respeito pelo prefeito, temos uma relação de amizade desde que atuei como secretário de comunicação da Prefeitura de Clésio Salvaro. Mas, neste ponto, eu discordo totalmente. E a discordância se dá pelo simples fato de que remar contra a ciência é tolice. As vacinas nos trouxeram até aqui, nos permitiram enfrentar doenças que dizimaram milhares, que deixaram sequelas e geraram inúmeros prejuízos de todo tipo para a sociedade. E você pode até dizer que “o filho é meu, eu vacino se quiser”. Talvez você até tenha seu pingo de razão, mas, como seu filho vive em sociedade, é preciso pensar na coletividade e prevenir vacinando. Para além disso, tem uma lei — e as leis foram feitas para serem respeitadas.
Sem evolução
Trabalhadores do setor carbonífero estão em alerta. A preocupação se justifica pela demora na renovação do contrato entre a Diamante Energia, que faz a gestão do Complexo Jorge Lacerda, e o Governo Federal. “Sem contrato, o carvão minerado por aqui fica sem comprador. Agora, a grande preocupação é sempre com relação ao futuro e à continuidade do setor”, explica Genoir dos Santos, presidente da Federação dos Mineiros. Segundo ele, a transição energética justa ainda está patinando. “Os integrantes da comissão nem todos foram nomeados. Nós estamos trabalhando, mas o assunto não tem caminhado. E isso nos preocupa bastante porque sabemos a importância que o setor tem para toda a economia”. Genoir lembrou ainda da importância de ressaltar que o carvão não é o vilão da crise ambiental. “O setor agropecuário, por exemplo, tem uma emissão gigante de metano, que é um gás mais nocivo do efeito estufa”, ressalta.
Exemplo
A Unesc realiza nesta sexta-feira (3) e sábado (4) a sexta edição do simpósio que tem o autismo no centro da discussão. Neste ano, a temática será relacionada à educação e à necessidade de preparar melhor nossas escolas e profissionais para atender as crianças atípicas. O tema, aliás, é referência na pesquisa sobre o autismo em Santa Catarina e no Brasil, com um dos únicos laboratórios dedicados ao tema. A professora Cinara Ludwig, que comanda o LAND, ressalta a importância da pesquisa pré-clínica para entender o transtorno e contribuir para a inclusão dos portadores de TEA e a garantia de que tenham uma vida cada vez melhor.
Avançou
Professores da Afasc conseguiram reajuste de 7,9%. Em resumo, repasse da inflação e ganho real. O ex-vereador José Argente Filho, que preside o sindicato que representa a categoria, avalia que o resultado foi positivo. “Principalmente se levarmos em consideração as dificuldades que estamos tendo para solucionar a negociação com os demais professores da rede particular. Os gestores querem repassar só a inflação e dividida em duas vezes. Então, tivemos um avanço, sim, e com a manutenção de cláusulas sociais. Claro que temos temas importantes a debater, mas estamos avançando.”
Projeto
A Prefeitura de Criciúma lançou na terça-feira (1º) a campanha do Imposto de Renda 2025, incentivando os contribuintes a destinarem até 6% do imposto devido para fundos municipais. A iniciativa permite que 3% sejam direcionados ao Fundo para a Infância e Adolescência (FIA) e 3% ao Fundo Municipal da Pessoa Idosa (FMPI). “A destinação de parte do imposto para esses fundos é a forma mais rápida e eficaz de exercer a cidadania. Esses valores fazem uma grande diferença na vida de crianças e adolescentes atendidos por projetos sociais do município”, afirmou.