Carlos Rauen integrou a equipe da NSC TV enviada à Doha
Içara
O período entre os dias 15 de novembro e 20 de dezembro de 2022 ficará para sempre marcado na memória do jornalista Carlos Rauen. Junto com outros integrantes da NSC TV, ele realizou a cobertura da Copa do Mundo do Qatar. Foi a segunda participação em um Mundial. A primeira, no Brasil, em 2014, o jovem içarense narrou a experiência como torcedor no Portal Canal Içara.
“Não sei se haverá outra Copa como essa, com tudo muito concentrado em um mesmo lugar, muito próximo. Vivenciamos a união de 32 nações em praticamente uma única cidade”, coloca Carlos. Ele conta que a missão da equipe de TV era levar conteúdo de catarinenses que estavam no país da Copa para os catarinenses aqui no estado.
“Encontramos pessoas de várias partes do Estado, tanto aquelas que tiraram férias e foram ver a Copa de perto, quanto aquelas que já residem no Qatar e isso acabou gerando agradecimentos, pois familiares daqui relatavam as reportagens vista pela TV com os parentes de lá”, indica. Foram mais de 300 quilômetros caminhando e mais de 20 horas de imagens pelo Qatar durante os 32 dias no local.
Ao lado de ídolos
Para reportar toda a emoção dos catarinenses no Qatar, Carlos chegou a ter jornadas de até 16h de trabalho. “Em dia sem jogo do Brasil a gente começava às 11h, horário local, e ia até umas 20h, 21h… Em dia de jogo da Seleção Brasileira, o trabalho era mais intenso. A gente sempre buscava os Catarinenses, ia trocando ideias, marcando os locais, vendo os jogos mais importantes para estar nos estádios…”, indica.
“Encontrei jogadores lendários no media center, como o Donovan dos Estados Unidos, o Fernandinad da Inglaterra. E com jornalistas de todo o mundo. Troquei ideia com o Galvão Bueno em mais de um jogo do Brasil e vários influenciadores brasileiros também”, acrescenta.
“Foi a realização do meu maior sonho de carreira, cobrir uma Copa inteira. É até dificil descrever o sentimento porque tá muito vivo ainda. Tem dias que fico relembrando tudo que rolou e já bate uma saudade. Acho que eu saio um profissional muito mais completo e preparado pra viver esse tipo de experiência outras vezes”, afirma.
E teve perrengue também…
Na agenda de Carlos também teve espaço para turistar. Mas nem todas as experiências sairam como esperado. “De perrengue teve o dia que eu fui na praia pública de Al Whakra, fui num dia a tarde. E a praia tava completamente deserta. Só cheguei e começou uma ventania. Basicamente eu passei por uma tempestade de areia, pequena, mas foi. Nunca vi tanta areia na minha vida e uma ventania absurda. Isso foi no nosso 3º dia de Qatar. Aí consegui um Uber pra me buscar lá e falou que naquele dia tinha alertas pra tempestades de areia. Ou seja, era pra evitarem irem nas praias mais abertas. Obviamente que eu não sabia”, relembra. Colaboração Moisés de Souza, Canal Içara.