Carnaval Silencioso

No Brasil, ocorre em fevereiro ou março, nos três dias que antecede a Quaresma. Originou-se na Antiga Roma. Os portugueses trouxeram ao Brasil, sendo que se manifestou no período do Brasil Colônia e Império. Em Recife existe até hoje. Nas festas os foliões jogavam uns nos outros água, ovos, farinha… Foi proibido. A primeira Escola de Samba foi a Deixa Falar, em 1920. Atualmente, as mais famosas Escolas são as do Rio de Janeiro: Portela, Estação Primeira de Mangueira, Império Serrano, Beija-Flor, Imperatriz Leopoldinense, Mocidade Independente. Os desfiles das Escolas de Samba são espetáculos que atraem milhares de turistas.

Estamos vivendo uma época difícil com uma doença que invadiu o mundo, e foi descoberto no fim de dezembro de 2019, o Novo Coronavírus. Estamos em 2022, e ainda não foi descoberta a cura, então as pessoas andam nas ruas usando máscaras, evitando serem contaminadas e até morrerem. Tomando cuidado, corretíssimo! Na maioria das cidades foi proibido o Carnaval.

Volto-me ao passado, lembrando-me das mais atrevidas folias. Pulávamos uma noite inteira, até o dia amanhecer… A loucura do carnaval dominava, transformava, como se a suprema felicidade estivesse na loucura em divindade que dominava nossos pensamentos.

E as “nonas”? Ah, juntam-se aos netos e contam suas folias! Voltam-se aos momentos amorosos em sua juventude e acariciam os netos. Pulavam e gastavam as solas, segundo elas.

Momento de esquecermos o folião que mora dentro “da gente”, e compartilharemos com o “outro” esperança, humildade e gratidão.

Nada é por acaso, pois entregamos muitas vezes, o quê somos, para sermos melhores. Por exemplo, na alma dos poetas, riquezas e riquezas não são compradas e nem reivindicadas. Nascem e tomam forma de fortaleza. Os foliões em vez de se entregarem nas ruas, entregar-se-ão a prática de uma ação em prol da conquista de uma consciência mais justa.