Um ano depois
Na quarta-feira vamos atingir a marca de um ano do primeiro lockdown decretado pelo governador Carlos Moisés. No dia 17 de março do ano passado, quando lojas, escolas, transporte, quando quase tudo parou, imaginávamos que seria por pouco tempo e que em breve a pandemia seria encerrada. Muita gente imaginou que ela nem chegasse aqui. Muita gente acredita até hoje, que a pandemia nem é tudo isso. E foi em meio a essa falta de entendimento, de responsabilidade com o coletivo, que assistimos o vai e vem da primeira, da segunda onda e assistimos o número de mortes crescer a cada dia. Em uma disputa que deixou de lado a saúde pública para ser política e ideológica, ações básicas foram deixadas de lado. Vivemos um ano terrível e parece que aprendemos muito pouco ou quase nada. Seguimos em um período de caos e com a economia em frangalhos. Se não tivermos a empatia de todos, se população (parte dela) seguir transferindo responsabilidades, vamos atravessar 2021 enxugando gelo.
Vacina
Câmara de Criciúma aprovou projeto encaminhado pelo Governo de Criciúma para a compra das vacinas da russa Sputnik. Esperança é que o tal protocolo de intenções funcione, que a vacina chegue, que a cidade seja vacinada em massa o mais breve possível.
Transparência
Governo de Criciúma recebeu nota de destaque no quesito transparência. Informação foi repassada ontem, durante sessão da Câmara, pelo vereador Nícola Martins. Município recebeu nota 9,65.
Pior momento
Conversei nesta segunda-feira como o pneumologista Renato Mattos. Ele não tem dúvidas que estamos vivenciando o pior momento da pandemia de coronavírus. “Não dá para dizer que é a terceira onda, ou se ainda estamos na segunda, mas o certo é que estamos com hospitais sobrecarregados, UTIs da mesma forma e precisamos urgente de uma ação para estancar esse processo”. Em entrevista à Massa FM, ele lembrou do risco de transferência de responsabilidade. “As pessoas falam muito em abrir leitos de UTI, mas não há mais nem técnicos para operar estes equipamentos. Essa transferência de responsabilidade não ajuda. Além disso há a necessidade de se criar um plano de ação no mínimo estadual”. Doutor Renato Mattos também falou sobre as atividades escolares. “Eu defendo que as aulas continuem porque é importante para os alunos, mas se seguirmos nesse ritmo algumas cidades terão que parar”.
Em 15 dias
Esse é o prazo para a chegada em Içara do novo tomógrafo do Hospital São Donato. O custo do equipamento, em valores atualizados pela cotação do dólar nesta segunda-feira, é de R$ 932 mil. Deste valor, 600 mil reais já estão garantidos. São recursos do Associado da Cooperaliança que foram encaminhados pela atual diretoria, em assembleia no ano passado, para garantir o equipamento. Segundo o presidente Reginaldo de Jesus a meta é garantir também o restante do recurso necessário para pagar todo o tomógrafo.
Apoio do associado
Presidente da Cooperativa de Morro da Fumaça e candidato a reeleição Rudi Recco disse nesta segunda-feira, em entrevista à Massa FM, que sua campanha está pautada principalmente na aprovação do associado. “E nos bons resultados que já obtivemos. Esses resultados positivos, as ações sociais da nossa gestão nos dão uma aprovação de mais de 90%. E com esses dados que estamos apresentando nosso pedido de voto ao associado”. A eleição da Cermoful está marcada para o último sábado de março.
Começando
Prefeita Dalvânia Cardoso fez questão de registrar o início das obras da Avenida dos Trilhos, que fará a ligação da área central de Içara com a BR-101. O projeto iniciado no ano passado já está sendo executado pela Construtora Fernandes.
Na agricultura
Dalvânia Cardoso deve nomear nos próximos dias mais um secretário de seu governo. Segundo informações de fontes próximas à prefeita, o ex-vereador Silvio Viana vai ser nomeado como novo secretário de Agricultura de Içara.
Para o Estado
Justiça de Santa Catarina devolveu para o Governo a responsabilidade de definir sobre um novo lockdown. Decisões terão que passar pelo Coes. O Centro de Operações de Emergência em Saúde será a instância técnica para definir as ações do estado.
Enquanto isso
Em Criciúma, 40% dos que procuram o centro de triagem não estão sentindo nada. Só querem fazer um teste e, de repente, descolar um atestado. E viva o Brasil.
