Aumento no número de casos ativos deixa estado em alerta

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Região que mais tem contribuído com os novos casos de contágio e a grande Florianópolis

Balneário Rincão

O secretário de Saúde de Balneário Rincão Rogério Cardoso tem acompanhado com preocupação a volta do aumento do número de casos da Covid-19, que estão ativos em Santa Catarina. Ele avalia que Balneário Rincão terá um verão com muitas pessoas e é preciso a população ficar em alerta e seguir as recomendações sanitárias para evitar que as UTIs dos hospitais da região voltem a ter taxas de ocupação altas.

A preocupação do secretário é devido ao aumento de casos na região da Grande Florianópolis, que elevou o número de casos ativos do estado de 6.899 no boletim epidemiológico do dia 1º de outubro para 11.063 no boletim epidemiológico de ontem (27). Os médicos da Grande Florianópolis estão pedindo para que a população evite fazer festas com grandes aglomerações. O número de pessoas internados nos hospitais voltou a preocupar, com algumas Unidades de Tratamento Intensivo chegando próximo da carga máxima.

O secretário de saúde de Balneário Rincão quer evitar que a região volte a ficar na cor laranja, e por isso pede que a população, que já começou a vir em peso para a temporada de verão evite fazer festas entre as famílias para evitar aglomero. O secretário também está preocupado com a movimento do comércio, que terá uma tendência de aumento do movimento já nos próximos dias.

Rogério Cardoso já programa para os próximos dias uma reunião com os integrantes do CDL para que os mesmos sigam as recomendações sanitárias para evitar novos contágios no município. “Temos que tomar cuidado para que não venha acontecer na nossa região, o que está acontecendo na grande Florianópolis”, alerta Cardoso.

Números de ontem

Há 249.899 casos confirmados de Covid-19, sendo que 235.777 estão recuperados e 11.063 continuam em acompanhamento. O número foi divulgado ontem (27). A doença respiratória causou 3.059 mortes no estado desde o início da pandemia. Esses números colocam a taxa de letalidade em 1,22%.