Caso do desvio de carnes foi o gerador das suspeitas contra a administração da Afasc
Criciúma
Em proposição do vereador Julio Colombo, a nutricionista investigada no suposto desvio de carnes da Afasc, Renata Manique Barreto, será convocada a depor na Comissão de Inquérito (CI) que apura a gestão financeira da Afasc no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2019, no âmbito educacional e social. A data da oitiva não foi informada.
Em encontro ontem, os membros da receberam o empresário José Barzan. Ele afirmou estar no Legislativo como agricultor, profissão que exerce, e não como representante da empresa Barra Comércio e Distribuição de Alimentos, que fornecia carnes a Associação. Em ofício, a Afasc havia informado que Barzan seria o representante.
“A cooperativa familiar de produção agrícola, no ano de 2019 não vendeu nenhum produto para a Afasc. Ela teve três vendas de carne em 2018 e, após isso, nós vendemos apenas algumas frutas e verduras que não chegam ao valor de R$ 50 mil reais por ano”, pontuou Barzan, no início da oitiva.
Ainda, segundo o agricultor, nos três momentos em que houve negociação com a Afasc, nenhum contrato foi oficializado. “A cooperativa quer vender e receber. Para nós não importa contrato. Nosso contrato é o ‘fio do bigode’. Com todas as entidades é assim, menos nas prefeituras”, completou.
No próximo encontro, o convidado será o responsável pelo departamento de compras da Associação, Leandro De Luca Rodrigues. Compõem a Comissão os vereadores Arleu da Silveira, Julio Colombo, Camila Nascimento, Pastor Jair Alexandre, Antonio Manoel, Aldinei Potelecki, e Edson Luiz do Nascimento.