A procura está maior que a oferta, pois muitos proprietários resolveram ficar no município no verão
Balneário Rincão
A temporada de verão se avizinha e a procura por imóveis para alugar em Balneário Rincão está muito intensa. As imobiliárias e os corretores de imóveis estão com filas de espera caso consigam uma nova oferta. Em anos anteriores era fácil encontrar as placas com oferta de aluguel e venda, mas neste ano, está muito raro para os veranistas e turistas encontrarem um local que possam alugar para ficar na temporada. “A procura este ano está sendo feita até por pessoas que estão morando fora do país”, aponta o corretor de imóveis Luiz Soares Menegat.
Segundo o profissional, que já atua no mercado rinconense há vários anos, a baixa oferta neste ano está no fato de que muitas pessoas, que são proprietárias dos imóveis, decidirem em voltar a morar em Balneário Rincão ou então passar a temporada por aqui. Ele pontua que o mercado imobiliário está bastante aquecido e que a expectativa é de o município ter umas das temporadas mais movimentadas dos últimos anos. “A dificuldade ainda é maior para as pessoas que desejam alugar uma casa anual, pois não existe imóveis a disposição”, relata.
Menegat conta que neste ano está havendo muitas mudanças de famílias para morarem em definitivo em Balneário Rincão. Segundo ele, o aumento está acima da normalidade, mas que de certa forma é aceitável devido a grande mudança ocorrida no município, com as obras estruturantes, que estão atraindo as pessoas. “Rincão se tornou o balneário preferido de muita gente após as melhorias feitas”, fala o corretor de imóveis.
A criciumense Susan Cesconeto Medeiros está trabalhando na Alemanha há dois anos e fica na Europa de fevereiro até outubro, quando vem passar férias. Ele sempre costuma passar a temporada de verão com a família, na Praia de Esplanada. “Essa temporada é a primeira vez que vou veranear no Rincão, estou com expectativa muito boa pelo crescimento da praia e por tudo que ela tem para nos proporcionar”, conta Susan.
Ela já estava procurando casas há um tempo, mas pela grande procura estava difícil. “Tentei alugar anual, pela comodidade de ter uma internet no imóvel e sempre ter a casa disponível, mas pela grande procura, como já disse, não foi fácil. Mas hoje estou muito feliz com a casa que aluguei e o local, pois sei que a praia tem muitas coisas boas”, destaca. A escolha neste ano foi pelas melhorias que passou Balneário Rincão. “Acompanhei toda a evolução, e nessa temporada que passou fui passar um final de semana na praia e me encantei, por isso esse ano resolvi mudar. Sempre alugamos casa na Esplanada, mas como toda essa nova estrutura do Rincão e por ser muito mais perto da minha casa em Criciúma, não pensamos duas vezes antes de mudar”, explica.
Susan espera passar por bons momento em Balneário Rincão. “A expectativa é boa, temos que esperar para ver como estará a pandemia, mas com todos vacinados e a vida retornando ao normal, teremos uma ótima temporada com tudo que o Rincão tem para nos proporcionar, no lazer, gastronomia e toda sua infraestrutura”, espera.
O corretor de imóveis nutre expectativa positiva que seus clientes fizeram a melhor escolha. Segundo Menegat, mesmo durante o outono e o inverno ficou mais fácil morar em Balneário Rincão, pois está mais fácil encontrar restaurantes, supermercados e com o comércio ficando cada vez mais forte. “Acredito que o Balneário Rincão vai ser ainda mais disputados devido a expectativa das novas obras de infraestrutura como a construção da terceira etapa do calçadão da Beira Mar, que irá até na Zona Sul, a possibilidade de extensão da Via Rápida, com projeto de chegar até Balneário Rincão.
Também o corretor de imóveis, Osni Otásio, está com dificuldades para encontrar imóveis para alugar. Segundo ele, conta em sua carteira com cerca de nove casas, mas está com uma fila de espera muito grande. “Nos últimos dias cerca de 20 a 30 pessoas está nos consultando para alugar um imóvel. Sobre os valores, Otásio conta que está cada vez mais difícil encontrar casa para alugar com valores entre R$ 10 e 20 mil. Ele também aponta que houve valorização dos terrenos em torno de 50%.