Cenário catarinense de estiagem contribuiu para a diminuição da incidência do mosquito
Da Redação
O resultado do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado durante o mês de novembro deste ano, revela que os pequenos recipientes (38,1%), como pratinhos de plantas, são os principais potenciais criadouros do mosquito em Santa Catarina. Em seguida, aparecem o lixo e a sucata (25,7%). No total, foram inspecionados 88.755 depósitos no estado. O mosquito é o principal transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Por incrível que pareça, o cenário catarinense de estiagem contribuiu para a diminuição da incidência do mosquito. “Sem água, não há condições de reprodução do mosquito. Mas, isso não quer dizer que devemos relaxar nas medidas de prevenção. Eliminar locais que possam acumular água é a melhor estratégia sempre, porque os ovos do Aedes aegypti sobrevivem mais de um ano nesses recipientes, mesmo sem água”, recomendou João Fuck, gerente de zoonoses da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina.
O ano de 2020 foi marcado pelo registro do maior número de casos de dengue em Santa Catarina. São 11 municípios em situação de epidemia de dengue e mais de 11 mil casos da doença.