Cisam-Sul desautoriza reajuste da Casan em Criciúma

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Aumento pleiteado pela companhia era de R$ 2,55, mas há prazo de 12 meses entre um reajuste e outro

Criciúma

O Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental (Cisam-Sul), agência reguladora de Criciúma, impediu o reajuste inflacionário solicitado pela Casan para esse ano de R$ 2,55, que valeria já a partir de dezembro deste ano. Ao evitar o reajuste, os consumidores terão economia mensal somada de aproximadamente R$ 200 mil.

Segundo o Cisam-Sul, a companhia não considerou um intervalo de 12 meses entre os reajustes. “Houve reajuste de R$ 2,61 autorizado em setembro de 2019 e que entrou em vigor em novembro daquele ano. Porém teve uma readequação tarifária que entrou em vigou em março desse ano. Por isso qualquer reajuste só poderá ser concedido a partir de março de 2021”, explicou o superintendente da agência reguladora, Antônio Willemann.

Willemann, no entanto, disse que, quando for possível autorizar, o reajuste, além de levar em conta a atualização inflacionária, vai avaliar o grau de investimento feito pela Casan, e pode ser até maior que os R$ 2,55. “Esse é um estudo bem técnico e que já vem sendo feito. A Casan nos entrega o balaço e avaliamos os investimentos feitos pela companhia e os custos para gerir o sistema, para depois definir a nova tarifa”.

O controle de preços dos custos de água e esgoto ficou mais rigoroso com a tarifa fixa. “33 mil contas residenciais tiveram redução e isto é muito mais justo, pois só paga o que usa de água. Por isso o consumidor tem que ficar atento ao aumento do seu consumo. Se aumentar o consumo, mais cara fica a conta. Nós da agência trabalhamos para que a Casan entregue um serviço de qualidade e que o consumidor pague um preço justo por isso”, disse Willemann.