Sem surpresa
Sem qualquer surpresa, o prefeito eleito de Criciúma, Vagner Espindola, e seu vice, Salésio Lima, confirmaram o nome de Geovana Benedet Zanette como a nova secretária de educação de Criciúma. Geovana Benedet Zanette, natural de Criciúma, é formada em pedagogia com pós-graduação em estudos teóricos metodológicos da educação infantil e séries iniciais, além de orientação, supervisão e gestão escolar. “Geovana é técnica, tem a sensibilidade da mulher e o conhecimento de quem trabalha no dia a dia da nossa rede de ensino. Uma grande líder, vereadora atuante nas comunidades, que vem para somar na gestão e levar para a prática tudo o que ela tem vivenciado. Estamos muito felizes com o aceite deste convite. Geovana, junto com todo o nosso time, fará um grande trabalho”, comentou Vaguinho. A vereadora, aliás, volta a uma função que já exerceu entre 2009 e 2010, no primeiro mandato de Clésio Salvaro. “Estou assumindo essa missão com muito carinho e lisonjeada por fazer parte desta gestão. Trabalhando na rede municipal de ensino, sinto na prática todas as conquistas e o que também podemos melhorar. Irei trabalhar muito para dar o meu melhor e valorizar cada vez mais os nossos profissionais. Será um grande desafio repleto de boas iniciativas”, disse Geovana. No lugar de Geovana Benedet Zanette, assume a vaga o vereador Toninho da Imbralit.
Crescendo
Os analistas do mercado financeiro aumentaram a projeção de inflação para este ano, subindo de 4,59% para 4,62%. É a sexta alta seguida no Boletim Focus, que foi divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Banco Central. A previsão para 2025 também subiu, para 4,10%. E para 2026, subiu para 3,65%, mesmo com os aumentos da taxa básica de juros aprovados pelo Banco Central. Inclusive, a expectativa para a taxa Selic neste ano se manteve em 11,75%. A Selic é uma das ferramentas que o Banco Central usa para tentar segurar a inflação. O problema é que juros altos esfriam o crescimento da economia.
Fapesc
A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), lançou o edital 60/2024, que tem como objetivo fomentar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação realizados por grupos de pesquisa da Udesc. Voltado a líderes de grupos de pesquisa certificados pela Udesc, a chamada pública contempla projetos que tragam soluções inovadoras para demandas regionais e globais, especialmente aquelas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. O edital possui valor global de R$ 15 milhões, sendo R$ 10 milhões do orçamento da Udesc e R$ 5 milhões da Fapesc. O prazo máximo de execução dos projetos é de 24 meses, mas, em casos justificados e com solicitação formal, o período poderá ser prorrogado por até 12 meses.
Positivo
A produção industrial de Santa Catarina registrou um crescimento de 6,8% entre janeiro e setembro de 2024 na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado é o segundo melhor do país, atrás apenas do Ceará (+8,7%) e mais do que o dobro da média nacional, de +3,1%. O bom desempenho da indústria estimula a expansão de outros setores, como comércio e serviços, que também têm registrado elevação no estado. O crescimento de 6,8% da indústria catarinense em 2024 é fruto da alta de 14 dos 15 subsetores que compõem o indicador.
Legislação
O projeto da deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) para eliminar a jornada de trabalho 6×1 já conquistou pouco mais de 100 assinaturas, de um total de 171 necessárias para tramitar como Proposta de Emenda à Constituição (PEC). De acordo com a equipe de Hilton, o assunto está em alta nas redes sociais e figurou entre os temas mais comentados no X (antigo Twitter) ontem (11). A legislação brasileira, pela Constituição e pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), estabelece uma jornada máxima de oito horas diárias e 44 horas semanais, permitindo a compensação de horários ou a redução de jornada mediante acordo coletivo. No entanto, Hilton critica a escala 6×1, alegando que ela prejudica o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho: “Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, cuidar de si, se divertir, buscar outro emprego ou qualificação para melhorar de posição. A escala 6×1 é uma prisão e vai contra a dignidade do trabalhador”, escreveu Hilton no X.