Profissionais circulam, diariamente, nas praias, mas nenhum sinal dos cardumes

Temperaturas diminuem. Mas não o suficiente para a chegada da estrela da temporada: a tainha. Segundo o presidente da Colônia de Pesca Z-33, de Balneário Rincão,  João Picollo, a chegada do frio é aguardada ansiosamente.

“O auge da pesca é no final de junho, mas para isso precisamos que a temperatura caia bastante. Se continuar assim os cardumes vão passar em alto mar, impossibilitando uma boa temporada”, explicou.

Ainda segundo ele os pescadores estão percorrendo as praias, mas nenhum sinal dos cardumes. “Os pescadores circulam, diariamente, nas praias, mas nenhum sinal de uma boa pescaria. Lamentavelmente a próxima semana também será quente”, pontuou, contando que a tainha vem do Uruguai e segue até o estado do Rio de Janeiro.

“Vem fazendo a desova em todo o trajeto e depois retorna, mas quando faz o processo inverso, elas voltam mais magras, o que chamamos, entre os pescadores, de peixe facão. Para não termos uma temporada assim, esperamos que a temperatura baixe o mais breve possível”, completa.

Atualmente 400 famílias, entre Jaguaruna e Barra Velha, estão associadas à Colônia Z-33. “Além deles, outras pessoas possuem a carteira de pesca que lhes permite a pescaria”, destaca Picollo.