Com base no último debate entre eles, leia o que disseram sobre um dos problemas mais corriqueiros da cidade

Criciúma

Na sexta-feira (13), durante o debate organizado pela rádio Som Maior, os seis candidatos a prefeito de Criciúma — Arlindo Rocha (PT), Jorge Godinho (Solidariedade), Julio Kaminski (PP), Paulo Ferrarezi (MDB), Ricardo Guidi (PL) e Vagner Espíndola (PSD) — apresentaram suas propostas para o transporte coletivo da cidade. Aqui estão o que disseram por ordem alfabética de nomes.

Arlindo Rocha (PT)

Rocha defendeu que o transporte coletivo deve ser visto como um direito social, assim como saúde e educação. Ele argumentou que o custo atual do sistema representa menos de 2% da arrecadação anual do município e que os benefícios à economia compensariam os investimentos. “Transporte não é um custo, é um investimento que se paga a longo prazo”, ressaltou Rocha.

Jorge Godinho (Solidariedade)

Godinho afirmou que muitos candidatos têm repetido seus projetos e reforçou que seu foco será desenvolver um sistema de transporte adequado para a população, em parceria com empresas e a sociedade. “Não podemos oferecer promessas irrealistas, devemos focar no que é possível para a cidade”, enfatizou.

Julio Kaminski (PP)

Kaminski destacou a importância de um transporte metropolitano, ampliando as linhas para atender toda a região. Ele também mencionou a viabilidade da tarifa zero, afirmando que o município pode encontrar recursos para essa medida. “Sabemos onde buscar os recursos e como viabilizar um transporte gratuito para a população”, afirmou.

Paulo Ferrarezi (MDB)

Ferrarezi propôs tarifa zero para o transporte coletivo, destacando que o custo de R$ 4 a 4,5 milhões poderia ser coberto por recursos da Cosip, multas e do estacionamento rotativo. Ele afirmou que seu plano seria implantado dentro de seis meses, caso eleito. “A partir de 1° de janeiro, trabalharemos para que o cidadão não pague um centavo para se deslocar pela cidade”, garantiu Ferrarezi.

Ricardo Guidi (PL)

Guidi defendeu a modernização do sistema, com a ampliação de linhas e horários, além de melhorias na qualidade dos ônibus, como ar condicionado e wi-fi. Ele também propôs a integração com os municípios vizinhos para aumentar o número de passageiros, o que, segundo ele, reduziria o custo do sistema. “Vamos criar um sistema eficiente, que melhore o transporte e beneficie a economia local”, disse Guidi.

Vagner Espíndola (PSD)

Espíndola, por sua vez, descartou a possibilidade de tarifa zero, afirmando que seria inviável a partir de 1° de janeiro. Ele sugeriu estudar a substituição gradual dos ônibus por veículos elétricos, focando em reduzir custos e estimular o uso do transporte público. “Nosso objetivo é equilibrar o sistema, reduzir a tarifa de forma responsável e aumentar a segurança”, explicou Espíndola.