Ricardo Fabris está entre dar apoio e ou fazer oposição a Salvaro, conforme frisou em entrevista na rádio Som Maior
Criciúma
Após formalizar sua saída do PSD, o vice-prefeito de Criciúma, Ricardo Fabris, se encontra em uma encruzilhada política. Eleito e reeleito ao lado de Clésio Salvaro, Fabris agora contempla sua jornada política independente, com a possibilidade de candidatar-se a vereador. A decisão, segundo ele, dependerá de seu alinhamento com um novo partido até o prazo final de 5 de abril.
Durante entrevista à jornalista Maga Stopassoli, Fabris expressou seus sentimentos em relação à sua trajetória política. “Qualquer lugar da cidade tem uma placa de inauguração de obra e meu nome está lá, ao lado do prefeito Clésio Salvaro. Isso é uma conquista. Fico muito orgulhoso”, disse o vice-prefeito, marcando sua influência na gestão municipal.
Fabris destacou que sua decisão de candidatar-se não se baseia apenas em encontrar uma sigla, mas em buscar um propósito maior para sua atuação política. “Não era o meu propósito. Eu me preparei esse tempo todo para ser candidato a prefeito. Foi uma escolha, de um grande líder de Criciúma, que é o Salvaro, que fez uma escolha dele”, afirmou Fabris, indicando uma possível mudança de direção em sua carreira política.
A respeito de seu relacionamento com o atual prefeito e o futuro político, Fabris sinalizou uma abertura: “Na última conversa que tive com ele, fui muito sincero e dei sugestões. Absolutamente ninguém vai poder me chamar de traidor”. Ele garante que, apesar de qualquer tensão, sua postura permanece construtiva, visando o bem-estar de Criciúma acima de divergências políticas.
Fabris não descarta a possibilidade de se posicionar tanto como apoio quanto oposição ao governo de Salvaro, dependendo de como as negociações políticas evoluírem: “Eu posso estar ao lado dele, depende muito mais dele, do que de mim”; e conclui: “Fico muito tranquilo com o papel que eu fiz e do dever cumprido”.