“Meu patrimônio foi construído com trabalho”, desabafa presidente da Cooperaliança

A disputa pelo Conselho Fiscal da Cooperaliança recolocou o presidente Reginaldo de Jesus como alvo das principais críticas. As alfinetadas que partem da chapa 2 questionam principalmente a transparência da atual gestão. Dede nunca correu de qualquer resposta. Na sexta-feira, ele foi ao estúdio da Massa FM. Na pauta, os números que seriam levados até a Assembleia Geral e as propostas que a atual gestão também pretendia apresentar. No final, no entanto, o presidente pediu um minuto e soltou o verbo.

Ele primeiro falou da eleição para o Conselho. “O eleitor, associado da cooperativa, vai à urna e tem o direito de votar em quem entender que seja melhor. Está tudo certo. Não tem qualquer problema. Mas vamos lá. Primeiro não me venham com essa de chapa apartidária. Isso não existe na Chapa 1 e muito menos na Chapa 2”.

Falou sobre a saúde financeira da cooperativa: “Quando eu cheguei na Cooperaliança, com o presidente Jorge Rodrigues, a cooperativa não tinha crédito para nada. Os gerentes de bancos que nos visitam afirmam que operamos um milagre. Hoje todos querem ser fornecedores da cooperativa. Simplesmente porque fizemos gestão, um trabalho sério para arrumar o estrago que o grupo partidário que hoje está na Chapa 2 deixou para trás. Estamos com resultado positivo pelo quinto ano seguido”.

Também comentou sobre transparência: “Está tudo detalhado no site, como todas as demais cooperativas. Tem alguns itens que não podemos divulgar porque ferem a Lei Geral de Proteção de dados. Mas claro, vira alvo de críticas e que saem de quem nunca vai a uma assembleia. De quem critica Fates, critica proposta de clínica de Saúde, mas não doa um real na conta para ajudar o São Donato”.

E, por último, falou de questões pessoais. “Eu não sou candidato. Chega de críticas, de ataques. Hoje a cidade tem a mesma tarifa que era praticada lá em 2015, o cenário melhorou. A cooperativa está saneada e ficam me atacando e atacando a minha família. Por favor! Deixem a minha família em paz. Eu estou com a minha consciência totalmente tranquila. Querem falar do meu patrimônio? Não precisa, eu falo. Eu tenho um patrimônio de 2,1 milhões de reais. Está tudo declarado na Receita Federal. É um patrimônio de quem trabalha desde os sete anos. Vou cumprir meu mandato até o final, entregar uma cooperativa saneada para o bem da cidade e dos associados. Agora chega de ataques pessoais”.

Mesmo caminho

O governo de Cocal do Sul está lançando campanha que vai no mesmo caminho de Criciúma e Içara, por exemplo. A ação pede que a população evite dar esmolas a pedintes e pessoas em situação de rua. A ação tenta frear o aumento de pessoas em situação de rua, que na verdade estão de passagem pela cidade. “Muitas vezes, essas pessoas vêm de vários municípios e se instalam aqui, e como o povo sul-cocalense é muito solícito, acaba tendo a prática de dar esmola”, explica o secretário da pasta, Luis Carlos de Melo.

Água

Técnicos da Casan, acompanhados de uma equipe da Fundação do Meio Ambiente de Içara, realizaram a captação de amostras de água do Rio Urussanga. A coleta realizada em três pontos ocorreu nesta quinta-feira. Agora, a água será analisada. O objetivo é verificar se o Rio Urussanga pode ser uma fonte para o abastecimento de água no município de Içara. A sugestão foi apresentada pelo vereador Rodrigo Gonçalves. Segundo ele, seria uma maneira de amenizar os problemas com a escassez hídrica da cidade.

Caiu

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, por meio de liminar, suspendeu todas as normas e decretos de 20 municípios de Santa Catarina que dispensam a apresentação de comprovante de vacinação contra a covid-19 para matrícula de alunos na rede municipal de ensino. Com o retorno às aulas, Zanin entendeu como sendo urgente a concessão da liminar. Segundo o ministro, todos os brasileiros e brasileiras têm o direito de conviver num ambiente sanitariamente seguro, e isso se sobrepõe a eventuais pretensões individuais de não se vacinar. No caso de crianças e adolescentes, a necessidade de proteção está reforçada pelo ECA, que é o Estatuto da Criança e do Adolescente. Entre os decretos está o de Criciúma.

Exemplo

Santa Catarina fechou o quarto trimestre do ano de 2023 com a menor taxa de desocupação do país. O dado é de uma pesquisa do IBGE, a PNAD Contínua, divulgada nesta sexta-feira, 16. Isso quer dizer que, no período, o estado era o que mais tinha pessoas empregadas. Para se ter uma ideia, a taxa de desocupação em SC, com base na avaliação do quarto trimestre de 2023, ficou em 3,2%, enquanto que no estado onde há mais gente à procura de uma vaga de trabalho esse índice chega a 14,2%. Santa Catarina se destaca ainda como o estado com o maior índice de trabalhadores com carteira assinada.