Sucesso de alunos criciumenses rendeu também outro ouro no regional para o município

Criciúma

Para as 18 escolas da rede municipal de ensino de Criciúma que participaram das provas da Olimpíada Internacional de Matemática sem Fronteiras (MSF) 2023, os resultados foram motivos de celebração. A dedicação e o esforço dos estudantes resultaram em 88 turmas premiadas, com alunos com idade entre 9 e 14 anos realizando o exame. Dentre os premiados, a turma do 5º ano da Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Filho do Mineiro, do Bairro Metropol, e a turma do 7º ano da EMEB Hercílio Amante, do bairro Vila Floresta, receberam ouro nacional e ouro regional, respectivamente.

“Certamente, o resultado da Olimpíada é uma prova da dedicação, das habilidades e do empenho dos jovens estudantes. O raciocínio lógico, as equações, o desafio de lidar com os números é só um pouco do que a prova tem para mostrar, e o resultado das nossas turmas só comprova o maravilhoso potencial que eles têm e que podemos estar a cada dia aprimorando. Destacar, também, que esse resultado demonstra o trabalho de qualidade realizado pelos professores da rede municipal de ensino de Criciúma”, ressalta o secretário municipal de Educação, Celito Cardoso.

“De modo geral, as provas externas apresentaram diferentes questões e conceitos que, até mesmo, podem não ter sido estudados no ano letivo, mas em outros anos. O contato com questões de olimpíada contextualizadas é rico para o desenvolvimento do raciocínio lógico e das habilidades de criar estratégias de resolução de problemas”, pontua a coordenadora dos Clubes de Matemática da Secretaria Municipal de Educação, Karine Luiz Calegari Mrotskoski.

A competição teve uma única fase com 2h de duração, que foi realizada entre os dias 22 e 29 de maio, contando com a participação das turmas de 5º a 9º ano. A MSF não avalia, apenas, o trabalho individual. Diferente das outras olimpíadas, a prova é realizada em turmas, priorizando o trabalho em equipe. Conforme a série da equipe, a quantidade de questões vai variando e a incorporação de diferentes idiomas nas provas é outra característica diferencial da MSF, que utiliza desta abordagem para testar as habilidades linguísticas dos alunos na resolução dos problemas.

“Então, cada um acaba mostrando as suas habilidades, alguns em linguísticas, já que tem uma questão que é estrangeira, outras em questão de raciocínio lógico, alguns em conceitos matemáticos, ou seja, cada um contribui de uma forma. E o resultado final é a soma de todos os esforços da turma”, destaca Karine.

Olimpíada Internacional Matemática Sem Fronteiras

Criada em 1990, na França, a Mathématiques Sans Frontières é uma competição internacional de matemática em equipes e interclasses para estudantes do ensino fundamental e médio. A edição brasileira é organizada pela Rede POC International Education, com apoio oficial da Embaixada da França, do Consulado-Geral da França em São Paulo, do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da Universidade Metodista de São Paulo.

Os principais objetivos da MSF são ampliar o interesse pela matemática, o uso de outros idiomas na resolução dos problemas, assim como mostrar a importância do trabalho colaborativo. Como as olimpíadas de um modo geral possuem um período de inscrições, a MSF segue o mesmo parâmetro. Os professores que estiverem interessados em inscreverem suas turmas para competir precisam comunicar a escola que, posteriormente, realiza as inscrições, que valem para a instituição inteira, independente de quantas turmas realizarão o exame.