Com 50 focos na cidade, a situação mais crítica está concentrada no Centro e na Vila Nova
Içara
Içara segue enfrentando uma situação preocupante em relação ao mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Segundo dados divulgados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica do estado, foram encontrados 50 focos do mosquito neste ano, sendo que a situação mais crítica está concentrada no Centro e no bairro Vila Nova.
Diante desse cenário, a Vigilância Epidemiológica de Içara decidiu alterar a estratégia de combate aos focos de mosquito da dengue. Os agentes de endemias estão realizando visitas às residências nos bairros mais afetados, com o objetivo de eliminar acúmulos de água dentro das casas, além de realizar coletas de armadilhas.
Essa ação está sendo executada nos bairros Vila Nova, Jussara, Centro e Raichaski. Embora não tenham sido registrados novos casos da doença desde a última atualização, o número de focos do mosquito transmissor aumentou. O período pós-chuvas requer uma atenção redobrada.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Içara, Graziela Macarini Zuchinali, ressaltou a contratação de dois novos agentes para reforçar a abordagem nas residências. Ela pede aos moradores que recebam bem os profissionais e cooperem com seu trabalho, pois isso será fundamental para a saúde de suas famílias. “Também é feito um apelo à população para que permaneça alerta e evite o acúmulo de água em vasos, pneus, garrafas, piscinas ou outros objetos que possam se tornar criadouros do mosquito”, convoca.
Ao longo do ano, foram identificados focos do mosquito da dengue em Içara: um em janeiro, 12 em fevereiro, 18 em março, 10 em abril, seis em maio e dois em junho. Um desses focos também é apontado como provável local de infecção por dengue.
No período de 1º de janeiro a 12 de junho, foram identificados 45.715 focos do mosquito em 236 municípios catarinenses. Até o dia 12 de junho, 148 municípios haviam sido considerados infestados, incluindo Içara. A situação demanda uma ação conjunta e contínua por parte das autoridades e da população para combater o mosquito e evitar a propagação da dengue.
