Içara
No domingo após a Páscoa, a Igreja Católica celebra a Festa da Divina Misericórdia, instituída pelo Papa João Paulo II que, a partir da experiência mística de Santa Faustina Kowalska, tem como objetivo homenagear o Sagrado Coração Misericordioso de Jesus. Para celebrar a data, o Santuário diocesano dedicado ao Coração de Jesus, em Içara, promoveu uma intensa programação religiosa de oito dias.
Na manhã do domingo, 16, o bispo diocesano, Dom Jacinto Inacio Flach, abençoou as novas obras e pinturas do complexo religioso, entre elas, a Igreja da Reconciliação e seu estacionamento; a Praça das Bandeiras; o Caminho das Sete Palavras; o estacionamento da cafeteria; a Coroa das Sete Dores e das Sete Alegrias de Nossa Senhora; a pintura dos sete anjos e do Pantocrator.
Na devoção católica, a representação do coração não se refere somente ao órgão biológico, e sim à “totalidade” da pessoa. “O povo do Sul de Santa Catarina escolheu essa terra como chão para pulsar em sintonia com o Coração de Jesus, o coração é o primeiro órgão a se formar no ventre, é pura perfeição, precisa de energia para jorrar vida e funcionar bem”, destacou o reitor do Santuário, padre Antônio Vander da Silva, destacando que o Santuário é um lugar em que “o Coração de Jesus continuará batendo para sempre”.
Ainda pela manhã, centenas de fiéis celebraram a Santa Missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Jacinto, e concelebrada por padres da região. “Para termos paz precisamos da misericórdia de Deus e aqui neste lugar santo temos a graça de vivenciarmos essa experiência íntima e inesgotável de amor de Cristo por cada um de nós”, disse o epíscopo durante a sua homilia evidenciando que “Deus é a suprema beleza”. Dom Jacinto também agradeceu a presença de todo o povo, voluntários, membros do apostolado e autoridades presentes, entre elas, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello.
A misericórdia que acolhe
Nesta semana, durante uma Audiência Geral, o Papa Francisco recordou a Misericórdia de Deus. “O Senhor nunca deixa de ser misericordioso: pensemos na Misericórdia de Deus que sempre nos acolhe, sempre nos acompanha, jamais nos deixa sós”. Para o pontífice, é preciso ir ao encontro do Ressuscitado. “Não obstante todas as suas limitações e quedas, que são as nossas limitações e as nossas quedas, nossa Mãe Igreja é o Corpo de Cristo; e é ali, no Corpo de Cristo, que se encontram impressos, ainda e para sempre, os maiores sinais do seu amor”.
