Pré-candidato pelo Solidariedade, ele acredita que o processo eleitoral nacional deve influenciar o resultado das urnas
Criciúma
Líder comunitário da região da Grande Santa Luzia, o jornalista Gentil Francisco vem trabalhando em toda a região o sonho de assegurar em outubro, uma vaga na Câmara dos Deputados. Pré-candidato pelo Solidariedade, partido que no Estado tem como principal líder o ex-presidente da Alesc Gelson Merísio, Gentil acredita que o processo eleitoral nacional deve influenciar o resultado das urnas por aqui e ajudar a impulsionar o desempenho do Partido em Santa Catarina.
“O Solidariedade está na Frente Democrática e aqui será palanque ao ex-presidente Lula. Acreditamos em um bom resultado e em uma consolidação do partido. Lula vai ganhar a eleição no segundo turno com toda a certeza e acredito que vamos ter um bom desempenho também aqui no nosso Estado”.
Suplente de vereador em Criciúma, com quase 800 votos na última eleição, Gentil tem bem definida as bandeiras que pretende defender durante a campanha. Uma delas é a reciclagem. “O Brasil perde 14 bilhões por ano porque recicla apenas 1,5% do lixo. Essa é uma questão ambiental e econômica extremamente importante e que precisa de alguém para defendê-la. Podemos avançar muito e trazer benefício para milhares de famílias”, defende.
Gentil também vê a necessidade de reforçar a defesa do turismo na região. Para ele, o Sul do Estado tem inúmeros potenciais, mas não tem encontrado políticas para pavimentar o desenvolvimento desta importante indústria. “Temos inúmeros pontos que podem atrair milhares de visitantes, gerar empregos e movimentar a nossa economia. Temos que divulgar isso com mais ênfase e usar inclusive a rede ferroviária para aquecer esse setor interligando todas as nossas belezas”.
Mas umas das principais pautas de campanha vai ser a saúde. Como líder comunitário, Gentil lembra acompanhar de perto o sofrimento de muita gente que padece nas filas em busca de atendimento. “A cidade cresceu, a região também, mas as oportunidades de atendimento na saúde pública reduziram. Temos um número de vagas menor e quando as pessoas mais carentes precisam acabam esbarrando na falta de estrutura. Isso é o básico, é uma bandeira importante e que precisa ser atacado de maneira séria. Em paralelo ai isso temos que atuar no combate as drogas e na recuperação dos nossos dependentes químicos. Temos boas ideias, projetos viáveis e vamos aproveitar o período de campanha para apresentar aos eleitores de Santa Catarina”.
