Merísio é o nome

Derrotado por Carlos Moisés na última eleição, o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merísio, será novamente candidato ao governo do Estado no ano que vem. Agora no PSDB, ele já teve seu nome respaldado pela deputada Geovânia de Sá, que é a presidente estadual do partido. Claro que até a definição das candidaturas muita água ainda vai passar por debaixo da ponte. No entanto, uma coisa ficou encaminhada nessa movimentação tucana. Clésio Salvaro não deve disputar o pleito do ano que vem. Essa, aliás, era a aposta feita no Paço. Clésio deve mesmo concluir seu mandato, finalizar projetos que foram apresentados durante a campanha eleitoral e então tirar um período sabático voltando a tratar da gestão empresarial dos negócios da família e voltar para o processo eleitoral só em 2026, depois de tentar fazer o sucessor em Criciúma. É o que está desenhado, mas, em se tratando de eleições e de política, muito ainda pode mudar.

Sem mágica

Segue em Criciúma e em toda a região as reclamações contra a superlotação do transporte coletivo. Imagens mostram que o transporte está circulando com a capacidade acima dos 50% permitido. Há também reclamações de quem não consegue chegar ao trabalho no horário porque não conseguiu acessar o transporte que já estava lotado. Claro que as reclamações são justas e o usuário tem sim sua razão. Mas a verdade é que não há mágica. As empresas trabalham com um limite operacional. Tem um número de carros que foram dimensionados para a demanda do transporte. Não havia como prever uma pandemia e que os ônibus não poderiam circular.

Ampliando

Depois de Içara, agora foi a vez dos comerciantes de Criciúma anunciarem que estão ampliando o horário de atendimento na sexta-feira. As lojas na cidade vão ficar abertas até as 20 horas. Em Içara atendimento será até as 21. A medida tenta amenizar o prejuízo que será sofrido com o fechamento dos estabelecimentos comerciais no sábado. As duas cidades, aliás, fariam sábado com lojas abertas até as 17 horas para aproveitar o momento do pagamento. O decreto do Estado, no entanto, não permite.

É prioridade

Antes de qualquer medida no sentido de suspender as aulas presenciais para contenção da pandemia do coronavírus, é preciso suspender as atividades consideradas não essenciais. Este é o posicionamento sustentado pelo Ministério Público de Santa Catarina e foi enviado para a Vara da Infância e da Adolescente. Para o MP catarinense, as aulas são sim uma atividade essencial.

Tem ação

Por outro lado, o Sindicato dos Servidores Públicos de Santa Catarina ingressou com ação na justiça pedindo que as aulas presenciais sejam suspensas. Sindicato que representa os professores contesta a decisão de liberar o ensino em regiões onde a matriz de risco para o combate à Covid-19 está no estágio gravíssimo. A ação também defende que o ensino presencial só seja liberado quando houver vacinação para os professores.

Qual o efeito

Prefeitos de várias cidades do Estado, incluindo Criciúma, suspenderam os jogos do Campeonato Catarinense pelos próximos 15 dias. Como não há presença de público nestes eventos, não entendo muito sobre o efeito prático que essa medida tem. De todo modo, decreto foi baixado e está valendo.

Dificuldades

Em meio a pandemia de Covid-10 muitas ações da atenção básica foram deixadas de lado. Agora o desafio é retomar e permitir que outras questões de saúde não prejudiquem a qualidade de vida do cidadão. “Foi uma situação adversa e que obrigou outras ações a serem paralisadas, mas isso foi um erro. Não existe só Covid. Temos outros temas importantes na saúde e estamos tentando retomar a atenção a estas questões”, explica a secretária de Saúde do Balneário Rincão, Duda Pacheco.