Coluna Saúde e boa forma – 09/01/2020

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Quando é necessário suplementar o magnésio?

Mineral é essencial para a saúde dos tecidos, nervos, músculos e ossos

Espinafre, legumes, nozes, grãos, sementes e cereais integrais, leite, iogurte, abacate, chocolate amargo são alguns dos alimentos ricos em magnésio, que é necessário para a boa manutenção da saúde e para o bem-estar. Esse mineral também está presente na água e em alguns medicamentos como antiácidos e laxantes.

“O solo brasileiro é muito pobre em magnésio, porque não tem vulcões e desta maneira, a terra em sua maior parte não é magnesiana. Então, 97% da população brasileira é deficiente de magnésio. Também sabemos que é muito difícil conseguir atingir pela dieta a quantidade necessária diária para o organismo, por isso, uma alternativa é a suplementação”, explica o médico ortopedista e traumatologista Joaquim Reichmann.

A recomendação, de acordo com Reichmann, é procurar um nutricionista que oriente a dosagem correta e o melhor tipo, porque a suplementação auxiliará na melhoria da saúde como um todo. “Em caso de deficiência de magnésio ocorre, principalmente em idosos as famosas câimbras noturnas que não deixam a pessoa dormir, causam dor e espasmos musculares nas pernas, sendo extremamente desagradáveis”, relata. Outros indícios são dormência, formigamento, depressão, irritabilidade, ansiedade, nervosismo e problemas cardíacos.

Reichmann esclarece ainda um conceito popular de que as câimbras resultam da falta de potássio, por isso as pessoas optam por comer bananas ou ampliam a ingestão dessa fruta. “Porém, a câimbra é um indicador de insuficiência do magnésio e que de a pessoa precisa ingerir alimentos ricos neste mineral ou fazer suplementação”, comentou o médico.

O magnésio é um mineral importante para as funções orgânicas, sendo responsável por pelo menos 350 reações bioquímicas fundamentais no corpo humano, incluindo a síntese de proteínas, a função muscular e nervosa, o controle de glicose no sangue e a regulação da pressão arterial. Também contribui na produção de energia, para o desenvolvimento estrutural do osso, na condução de impulsos nervosos, no controle do ritmo cardíaco e na contração muscular.