Produtores de mandioca querem equiparação do ICMS com o estado do Paraná

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O estado de Santa Catarina foi pioneiro no Brasil na introdução da cultura da mandioca. As primeiras fecularias surgiram principalmente na região sul do estado, e hoje parte da produção migrou para o estado vizinho do Paraná. A maioria das indústrias que atuam no setor em Santa Catarina são de origem familiar, mantendo assim uma tradição que se estende por mais de um século.

Com o objetivo de encontrar alternativas para retomar a competitividade de um setor tão importante para a agricultura, os deputados estaduais do Sul e os processadores de mandioca e derivados se reuniram nesta quinta-feira, 8, no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa.

Os parlamentares decidiram encampar o pleito da entidade que congrega o segmento, pela equiparação do ICMS com o estado do Paraná.

No encontro, os representantes da Associação da Indústrias Processadoras de Mandioca de Santa Catarina – AIMSC solicitaram apoio aos deputados Júlio Garcia, Luiz Fernando Vampiro, José Milton Schefer, Ada De Luca e Volnei Weber para que seja realizado um estudo mais amplo a fim de reduzir a alíquota de ICMS que em Santa Catarina pode chegar a 17% para o produto, enquanto no Paraná é de 6%.

“O estado passa por um momento de discussão da nova política tributária. As indústrias processadoras de mandioca e derivados não podem ficar de fora deste debate que a Assembleia Legislativa está liderando”, comentou o deputado Luiz Fernando Vampiro.

Os deputados concordaram com o pleito da Associação da Indústrias Processadoras de Mandioca de Santa Catarina – AIMSC, que em síntese pede a isonomia tributária com o estado do Paraná.

Na avaliação dos deputados do Sul e dos representantes da associação, a reunião foi bastante produtiva e deverá avançar com o encaminhamento da reivindicação à Secretaria de Estado da Fazenda.

“Defendemos que as indústrias catarinenses possam prosperar, investir e ter igualdade de condições em relação ao Paraná, de modo que o nosso polvilho, a nossa farinha possam ter competitividade, além da já conhecida qualidade”, concluiu Vampiro.