“Trabalho masculino”? Não para elas

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Mulheres vêm desconstruindo paradigmas e dominando as mais diversas áreas do mercado de trabalho, como a empreendedora Josi Rosa

Não é de hoje que as mulheres vêm ganhando cada vez mais espaço no mercado de trabalho, e nos mais variados segmentos. Elas vêm desconstruindo paradigmas e dominando serviços que eram erroneamente considerados “trabalhos masculinos”. A empreendedora Josi Rosa, responsável pela empresa Silva Redes, é um exemplo de profissional que desconstruiu o padrão de “trabalho masculino”.

Trabalhando em grandes alturas, Josi conta que iniciou a exercer o trabalho de colocação de redes de proteção em residências há 19 anos. “Sou filha de pescador e já fazia redes de pesca. Quando casei com o Silva, a gente deu continuidade no negócio da família, porém eu e meu esposo nos especializamos em redes de proteção e começamos a instalar redes juntos”, lembra Josi. Devido aos pedidos e a necessidade de estar presente na casa das pessoas, Josi conta que resolveu fechar a loja e estar presente nas instalações, dando suporte e vistoriando as redes.

“Só que há dificuldade de achar homens para trabalhar neste ramo. Então eu botei a mão na massa e comecei a instalar também”, explica.

Ela conta que algumas pessoas têm medo da altura dos apartamentos onde as redes são instaladas. Dessa forma, segundo ela, nem sempre é fácil contratar profissionais para exercerem essa função.

“O que mais me motivou a começar com a instalação, além da falta de pessoas, foi a necessidade de uma pessoa responsável, já que tem casas e apartamentos que ficamos com a chave dos clientes durante a execução do serviço”, afirma. No começo da empresa, Josi tomava conta da produção das redes. Atualmente ela realiza as instalações. A empresa conta com cinco colaboradores.

Josi conta que para quem deseja realizar a instalação de redes de proteção em suas respectivas residências, o primeiro passo é contratar uma empresa certificada. Além disso, a rede de proteção precisa ser homologada para oferecer mais segurança.  “Além disso, é importante sempre buscar um orçamento presencial, para que o cliente conheça a pessoa que vai instalar a proteção na residência”, conclui.