Caríssimo leitor, é com grande satisfação que estreamos hoje essa página no Jornal Gazeta. Nesse espaço apresentaremos informações atuais sobre Economia, com uma escrita direta e sem muitos rodeios. Traremos informações relevantes da Economia local, além da Economia brasileira e internacional. Destacaremos também o que está acontecendo no mercado financeiro. Bolsa de Valores, taxas de juros, dólar, euro: estaremos sempre observando tendências e apresentando informações a respeito das mudanças nesses mercados.
Quem somos?
Essa página será escrita a “três mãos”. Eu, Amauri de Souza Porto Junior, sou economista, graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mestre em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Meus dois colegas, Thiago Rocha Fabris e Ismael Cittadin são também economistas.
Thiago Fabris é graduado e mestre em Ciências Econômicas pela UFSC e está concluindo doutorado na mesma área pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Ismael Cittadin é economista graduado pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), mestre em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e iniciará doutorado pela Unisinos este ano.
Nós três somos também professores do curso de bacharelado em Ciências Econômicas da Unesc. Atualmente eu, Amauri, ocupo a função de coordenador do curso. O meu colega Thiago Fabris é pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Unesc.
Costumamos lecionar as disciplinas do curso ligadas ao mercado financeiro, além de outras disciplinas de conteúdo prático-teórico. Nós três também operamos independentemente na Bolsa de Valores brasileira, a Bovespa, com foco em investimentos em ações de outros produtos chamados de “derivativos futuros”.
Como dito anteriormente, essa página será escrita a “três mãos”. Meus colegas e eu revezaremos semanalmente na escrita dessa página, entretanto sempre com o foco em comum: a Economia como ela é.
A bolsa esta semana
Na última sexta-feira o índice Bovespa (IBOV) subiu um pouco, entretanto, não o suficiente para atingir o patamar registrado nas três semanas anteriores. Semana passada o IBOV iniciou cotado em 94.605 pontos, atingiu a máxima de 95.475, mínima de 93.305 e fechando em 95.365 pontos.
Muito embora a semana não tenha sido empolgante, destacamos que o IBOV está em tendência de alta desde meados de setembro do ano passado. Por enquanto a maré está tranquila, o mercado brigou bastante nos meses de janeiro e fevereiro para ultrapassar os 98.600 pontos.
O momento exige bastante cautela, pois o movimento do último mês apresentou uma leve desaceleração, o que pode indicar realização de lucros em breve pelos investidores, ou seja, uma virada para uma nova tendência de queda. Aguardemos as próximas semanas.
O dólar esta semana
No mercado de Dólar Futuro (DOL), destacamos uma virada para um movimento de alta no curto prazo iniciado em 28 de fevereiro, sendo que a moeda pode brigar nos próximos pregões pelo patamar dos R$ 3,965, mesmo valor atingido ao longo dos meses de novembro e dezembro de 2018. Vale destacar que este ano os contratos de DOL apresentaram um movimento que chamamos de “lateral”, ou seja, sem tendências de alta ou de baixa definidas.
O DOL oscilou no período de 7 de janeiro até 25 de fevereiro entre a mínima de R$ 3,65 e a máxima de R$ 3,80. A ruptura do valor de R$ 3,825 no pregão de 6 de fevereiro, entretanto, permitiu ao mercado avançar na cotação da moeda estrangeira, atingindo a máxima de R$ 3,910 na última sexta-feira e encerrando a semana em R$ 3,873.