Maria Eugênia Tita, dançarina e pesquisadora, mostra seu solo “Planta do Pé” na Praça da Matriz às 19 horas
A atração de hoje no III Festival Nacional de Teatro Revirado é o solo “Planta do Pé”, com a dançarina e pesquisadora Maria Eugenia Alves de Almeida, a Tita, de São Paulo. No espetáculo, as manifestações populares e as danças brasileiras são os grandes destaques. Com única sessão, a apresentação será realizada às 20 horas na Praça da Matriz.
Com direção de Rosane Almeida e trilha sonora de Antonio Nobrega, o trabalho mescla falas e atuações. O público é convidado a conhecer um pouco das referências artísticas tradicionais brasileiras e suas possibilidades cênicas.
As cenas são fruto da fusão das danças brasileiras a referências artísticas contemporâneas e passeiam por figuras mascaradas, danças que narram histórias e que ilustram sentimentos. Com delicadeza, e informalidade procura-se revelar um pouco das infinitas possibilidades corporais e de recreações artísticas que as danças tradicionais brasileiras nos oferecem.
A artista ministrou uma oficina de Danças Populares Brasileiras para dez participantes durante três dias. As aulas foram realizadas na sede da FCI. Conforme a professora, foram introduzidos ritmos diferentes com a participação de diversas faixas etárias.
“Percebi o que é tempo de corpo, de coreografia. Pensar os passos da dança é um tempo diferente do que estava acostumado. Experimentamos alguns exercícios e movimentos das danças populares e considero uma experiência sensacional”, avaliou o bailarino Walter Gobbo, participante das aulas.
A apresentação em Içara faz parte de uma expedição que Maria Eugenia Tita faz de setembro deste ano a fevereiro de 2020 por várias cidades brasileiras de norte a sul do país a bordo da Batata e na companhia do boneco Cabeção. Uma coreografia com o Cabeção foi a grande vencedora do concurso Gonga La Gonga do programa Caldeirão do Huck.
Antecedendo ao espetáculo “Planta do Pé”, o grupo “Coletivo Sou” sobe ao palco, às 19h30, com o espetáculo “De r lei”.
