Mariana Furlan Sartor é candidata a vice-prefeita na chapa com Arlindo Rocha, do PT
Alexandra Cavaler, repórter freelancer
Mariana Furlan Sartor, bióloga, formada pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestre em Biologia de Fungos, Algas e Plantas pela UFSC, é natural de Criciúma, cidade onde nasceu e cresceu.
Em 2021, começou a atuar em movimentos socioambientais da região. Posteriormente, ingressou no partido político e, desde então, milita junto ao PSOL em Criciúma. Ela nunca ocupou nenhum cargo público de gestão e é servidora pública concursada. Acompanhe a entrevista com a candidata:
Gazeta – O que a levou a colocar seu nome à disposição para disputar o pleito como vice ao Executivo municipal em 2024?
Mariana – Representar um projeto político coletivo, dando voz às mulheres, aos movimentos sociais, ambientalistas e também à juventude, que anda carente de representantes no município. Também quero ocupar os espaços políticos de Criciúma com ideias que diferem do que normalmente é proposto, representando aqueles que não se sentem contemplados pela atual gestão. Quero contribuir para que a política seja um espaço para todos e todas, com um olhar mais sensível para aqueles que mais precisam.
Gazeta – Como pretende trabalhar as necessidades da cidade junto ao prefeito, caso sejam eleitos?
Mariana – Com muito diálogo, participação popular, responsabilidade e transparência. Queremos fazer uma gestão técnica que responda às principais necessidades da população, incluindo os bairros periféricos. Nossa gestão buscará recursos junto ao Governo Federal para a elaboração e execução de políticas públicas, mantendo o diálogo aberto com instituições, organizações e parcerias estratégicas, dentro dos espaços democráticos.
Gazeta – O que acredita que precisa ser modificado ou melhorado na cidade?
Mariana – Existem prioridades na cidade. A saúde, por exemplo, é uma delas. Precisamos zerar a fila de espera para consultas com especialistas, fortalecer o SUS e as redes de atenção psicossocial, junto aos programas do Governo Federal; repensar a mobilidade urbana para um modelo atual, eficiente, acessível e inovador, por meio da implementação da tarifa zero nos ônibus; trabalhar o diálogo com as comunidades e os bairros mais afastados; as políticas ambientais também precisam ser executadas considerando o contexto de crise climática que vivemos, e o servidor público precisa ser valorizado.
Gazeta – O que propõe para o crescimento de Criciúma?
Mariana – O investimento em um modelo de mobilidade urbana inovador, por si só, já trará benefícios para o desenvolvimento da cidade: mais pessoas circulando, incentivo ao turismo, economia e qualidade de vida. Também é necessário incentivar o pequeno empreendedor, as produções e a cultura local. Criciúma é uma cidade com enorme potencial artístico e cultural, e pode se tornar referência no turismo e na rota cultural da região.
Gazeta – As pessoas já sabem que seu nome está disponível para a disputa. Como tem sido esse contato? Qual o retorno que tem recebido da comunidade?
Mariana – Todos com quem falei estão sendo muito afetuosos e encorajadores. A recepção está ótima; tenho recebido muitos apoios e mensagens de alegria com a nossa candidatura. Muitas mulheres e homens com histórias de luta nos apoiam, o que nos fortalece e é um sinal de que a candidatura é necessária.
Gazeta – Fique à vontade para acrescentar o que achar necessário.
Mariana – Estou muito feliz e disposta a apresentar e representar essa alternativa para a cidade, que há muitos anos precisa de uma gestão mais humana e que pense a cidade como um lugar bom para se viver, para todos.