Pesquisa mostra Vaguinho Espíndola em segundo lugar com 28,1%, indicando possível disputa acirrada
Criciúma
A Rádio Som Maior divulgou ontem (12) a primeira pesquisa após a definição das chapas para as eleições de 2024 em Criciúma. Conforme os dados do levantamento, o pré-candidato a prefeito pelo PL, Ricardo Guidi, lidera a pesquisa estimulada com 44,2% das intenções de voto, seguido por Vaguinho Espíndola, do PSD, que aparece com 28,1%.
Na sequência, o pré-candidato do MDB, Paulo Ferrarezi, alcança 6,9%, enquanto Arlindo Rocha, do PT, obtém 6,3%. Júlio Kaminski, do PP, registra 2,9%, e Jorge Godinho, do Solidariedade, tem 1,6%. A pesquisa tem margem de erro de 3,9%.
A análise dos números revela uma vantagem de 16 pontos percentuais para Ricardo Guidi sobre seu principal adversário, Vaguinho Espíndola. No entanto, a pesquisa também sugere que a disputa pode se acirrar nos próximos meses. “Guidi é um candidato amplamente conhecido”, explicou um especialista, lembrando que ele já exerceu mandatos como deputado estadual e federal, além de ter sido secretário estadual de meio ambiente. Guidi também é filho do ex-prefeito Altair Guidi e de Sandra Guidi, que já ocupou o cargo de senadora.
Por outro lado, Vaguinho Espíndola, apesar de ser menos conhecido, tem se destacado como um técnico que impulsionou projetos importantes para a cidade. Desde que foi anunciado como pré-candidato a prefeito, em 26 de abril, ele vem ganhando visibilidade. “Em pouco mais de cem dias, Vaguinho apresenta um percentual considerável”, observou um analista.
A campanha eleitoral começa oficialmente no dia 16 de agosto, e será possível acompanhar a evolução dos candidatos nas próximas pesquisas, o que poderá confirmar ou não a tendência de uma disputa acirrada entre Guidi e Espíndola.
Na pesquisa espontânea, Ricardo Guidi também lidera, com 32,2% das intenções de voto, seguido por Vaguinho com 21,1%. Outros candidatos, como Arlindo Rocha e Paulo Ferrarezi, aparecem com 2,3% cada, enquanto Júlio Kaminski tem 1% e Jorge Godinho, 0,5%. O nome de Clésio Salvaro, que não é candidato, foi mencionado por 6,1% dos entrevistados. O número de indecisos na espontânea é de 30,9%.
Quanto à rejeição, Arlindo Rocha lidera com 29,6%, seguido por Ricardo Guidi com 8,7%. Júlio Kaminski tem 7,4% de rejeição, Paulo Ferrarezi 7,1%, Vaguinho Espíndola 6,1%, e Jorge Godinho 5,5%.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Pesquisas Catarinense (IPC) entre os dias 9 e 11 de agosto, com 622 entrevistas, e está registrada sob o número SC07017/2024.
Crescimento de Vaguinho é mérito de Salvaro
O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), comentou a pesquisa eleitoral realizada pelo IPC. Em um vídeo postado em suas redes sociais, Salvaro parabenizou o pré-candidato a prefeito de Criciúma pelo PSD, Vaguinho Espíndola, pelo desempenho na pesquisa. “Saiu de 1,5% em menos de três meses e agora com quase 30% de intenção de votos”, afirmou Salvaro, destacando o esforço de Vaguinho ao “trabalhar, apertando a mão das pessoas”. No mesmo vídeo, Vaguinho agradeceu a recepção que tem tido nas suas visitas pela cidade. Fato é que a ascensão de Vaguinho se deve quase exclusivamente ao capital político de Salvaro.
Capital político de Bolsonaro
Já o crescimento de Ricardo Guidi é, em grande parte, resultado do capital político de Bolsonaro, que já expressou apoio ao candidato do seu partido PL. Fato notório, a influência do ex-presidente ainda pode fazer onda em outros municípios da região. E a pesquisa do IPC indica isso.
O apoio de políticos na intenção de voto para candidatos a prefeito foi comprovado. A pesquisa mostra que o apoio do presidente Jair Bolsonaro é aprovado por 55% dos entrevistados. Já o apoio de Lula é considerado irrelevante para 75,1%. Já o apoio do governador Jorginho Mello é visto como útil por 25,4% dos entrevistados, e o apoio do prefeito Clésio Salvaro é considerado importante por 52,7%. A margem de erro é de 3,9%.