Segundo o advogado, a política partidária sempre esteve presente na família, tanto que o tio, Thomaz Pedro Rocha, foi o primeiro prefeito eleito de Maracajá
Alexandra Cavaler, repórter freelancer
Arlindo Rocha, 56 anos, é casado e pai de três filhos. Advogado, graduado pela Unisul há 25 anos, tem especializações em direito trabalhista, previdenciário e em direito coletivo de trabalho.
Natural de Criciúma, na localidade de São Jorge, que na época fazia parte do distrito e hoje é município de Forquilhinha, ele lembra que São Jorge é uma localidade nos limites de Forquilhinha e Maracajá, e que, quando criança, a relação do dia a dia era com Maracajá (saúde, escolas, comércio).
Rocha conta ainda que a política partidária e eleitoral sempre esteve presente na família. Ele exemplifica relatando que Thomaz Pedro Rocha, irmão de seu pai, foi o primeiro prefeito eleito de Maracajá; um dos filhos dele, Antenor Rocha, primo de Arlindo, foi três vezes prefeito da cidade, e outros familiares também ocuparam cargos e funções públicas. Já ele foi vereador e prefeito de Maracajá e presidente da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc).
Arlindo, pré-candidato ao Executivo criciumense pelo Partido dos Trabalhadores (PT), respondeu às perguntas do jornal Gazeta. Acompanhe:
Gazeta – O que o levou a colocar seu nome à disposição do partido para disputar o pleito ao Executivo municipal em 2024?
Arlindo – Uma resposta de gratidão aos trabalhadores de Criciúma por tudo que a classe trabalhadora regional me proporcionou como cidadão e em minha carreira profissional.
Gazeta – Como estão acontecendo os trabalhos dentro da sigla? Haverá mais nomes na disputa?
Arlindo – O Partido dos Trabalhadores de Criciúma me recebeu de braços abertos, estamos unidos, debatendo apenas quem completará nossa chapa majoritária. É um partido diferenciado, sem dono, democrático, com muitas opiniões e posições. Sabemos que não temos unanimidade em muitos aspectos, mas temos certeza de unidade em torno de um mesmo projeto.
Gazeta – O que acredita que precisa ser modificado ou melhorado na cidade?
Arlindo – Por mais que um prefeito seja realizador, como comprovei na prática em Maracajá, sempre haverá o que fazer e muito para melhorar. Criciúma não foge à regra, e em todos os setores da administração pública há o que ser feito, principalmente em não permitir que o município seja apenas moeda de troca com vistas a eleições futuras, como está ocorrendo neste momento.
Gazeta – Como pré-candidato, o que propõe para o crescimento de Criciúma?
Arlindo – Como disse, em todos os segmentos da administração municipal são necessárias ações, projetos e obras, mas não podemos deixar de olhar e ver uma fila de 20 mil pessoas esperando consultas médicas com especialistas. 20 mil pessoas lotam o Estádio Heriberto Hülse; é muita gente. Não podemos ficar indiferentes e pensar em eleição para eleger ou reeleger um governador, como está ocorrendo atualmente.
Gazeta – Quais áreas devem ser mais trabalhadas?
Arlindo – Volto a repetir: em todos os segmentos da administração municipal é necessária uma gestão técnica, inovadora e, sobretudo, profissional. Mas saúde e segurança pública exigem medidas emergenciais para dar tranquilidade e abrir um novo momento de paz e prosperidade em Criciúma.
Gazeta – As pessoas já sabem que seu nome está disponível para a disputa. Como tem sido esse contato? Qual o retorno que tem recebido da comunidade?
Arlindo – Me sinto muito feliz pelo carinho que estamos recebendo a cada dia. A receptividade às nossas posições e propostas nos entusiasma pelo grau de adesão. Estamos cada vez mais motivados e prontos, pois temos algo que nenhum outro dos concorrentes tem, que é a experiência de já ter sido prefeito, mesmo que tenha sido de um município menor em relação a Criciúma. É importante destacar que as leis que norteiam a administração municipal de Criciúma são as mesmas que determinam como deve se comportar o prefeito de São Paulo! Assim, é fundamental questionar: se você fosse entregar seu filho para um cirurgião executar um procedimento, escolheria o que já tem experiência ou aquele que nunca segurou um bisturi?