Ligações perigosas no caso Jorge Seif
O cenário político fervilha com o caso envolvendo o senador Jorge Seif. Apesar de um placar favorável de dois votos pela sua absolvição, as especulações de influência externa não cessam. Fontes do jornalista Cláudio Prisco Paraíso insinuam que a desembargadora-relatora, Maria do Rocio Santa Ritta, estaria sob forte pressão do PSD – interessante notar que seu marido, César Abreu, trabalha para o líder do PSD, deputado estadual Julio Garcia. A Operação Alcatraz, em 2019, já havia ligado Garcia a investigações da Polícia Federal. A própria presença da magistrada no caso é questionada, dado o envolvimento direto de seu marido com o proponente da ação contra Seif, Raimundo Colombo.
Irregularidades ou Influências pessoais?
A investigação que envolve o senador Jorge Seif e a suposta participação irregular de Luciano Hang em sua campanha de 2022 ganha novos contornos. Mesmo com ausência de provas tangíveis no relatório do MP eleitoral, a relatora insinuou atividades “reprováveis e ilegais” de Hang. Observadores do processo sublinham a falta de evidências sólidas no caso, questionando as verdadeiras motivações por trás das acusações. Em uma retórica incisiva, o advogado de Seif, Juliano Cavalcanti, compara a situação a um “choro de perdedor”, destacando a supremacia dos votos do PL de Bolsonaro em comparação com outros candidatos e coligações no estado de Santa Catarina.
Jorginho em integração com o MDB
No retorno da comitiva catarinense do Panamá, o deputado estadual Antídio Lunelli foi visto em boa companhia com o governador e o presidente da Assembleia Legislativa, Mauro de Nadal, ambos do MDB. Essa proximidade sugere uma possível aliança para a campanha eleitoral de 2026. Vale ressaltar que Antídio, anteriormente indicado para ser vice de Moisés da Silva, teve a proposta rejeitada. Na eleição de 2022, foi eleito como o terceiro mais votado entre os 40 deputados.
Divisão na base de Salvaro na Câmara
A Câmara de Criciúma votou dois vetos que revelam tensões entre aliados do prefeito Clésio Salvaro e o vereador Nicola Martins (PSDB). O projeto de Nicola, sobre um Portal da Transparência para Educação, foi vetado por suposta inconstitucionalidade. O veto só não foi derrubado por um voto. Por outro lado, um veto contra o projeto do vereador Zairo Casagrande (PDT) foi rejeitado. Observa-se a divisão na base, com muitos já focados nas eleições de 2024 e na potencial candidatura de Ricardo Guidi.