O município contabiliza 39 larvas identificadas, enquanto toda região carbonífera tem 78
Içara
No sul de Santa Catarina, Içara tem preocupado autoridades em função da alta dos focos de dengue, identificados principalmente no centro da cidade. Em relação ao mês passado, a cidade registrou aumento de quase 70%. O município contabiliza 39 larvas identificadas, enquanto toda região carbonífera tem 78.
No mês passado, o levantamento da Vigilância Epidemiológica de Içara identificou 29 focos. O número saltou para 39 neste mês. A coordenadora Graziela Macarini Zuchinalli ressalta que a maior parte dos casos, quase 30, está concentrada no centro e bairros próximos.
A realidade no ano passado era diferente, segunda a coordenadora. No mesmo período, o município contabilizava 27 focos e a maior preocupação estava nos bairros Vila Nova e Presidente Vargas. Graziela explica que são comunidades cortadas pela BR-101 e SC-445, com fluxo de caminhões e consequentemente a vinda de pessoas de fora.
Neste ano o cenário é outro. As larvas encontradas em terrenos baldios do centro normalmente se repetem em residências. As casas e terrenos têm proximidade, o que facilita a proliferação. As autoridades têm feito trabalho de conscientização nas escolas para tentar conter os focos. O município contabiliza quatro casos de dengue, mas nenhum contraído no município.
Além de Içara, Criciúma e Orleans preocupam
Na região carbonífera, os municípios que preocupam, além de Içara, são Criciúma e Orleans. O primeiro tem 23 focos e o segundo 9, mas está próximo de São Ludgero, que hoje é considerado infestado. O responsável pelo setor de Zoonose na Gerência Regional de Saúde, Tiago Moreti, contabiliza 78 focos em toda região.
Pelo balanço recente da Gerência Regional de Saúde, Balneário Rincão tem um caso confirmado, Cocal do Sul, Lauro Müller e Nova Veneza e Morro da Fumaça o mesmo número e Forquilhinha e Criciúma contabilizam dois casos cada. Em Criciúma, o bairro Jardim Maristela está no radar das autoridades por concentrar muitas transportadoras.
