Gasolina comum tem variação de até 0,34 centavos em 22 postos de Içara
Da Redação
Com os caminhoneiros desmobilizados desde a manhã de sexta-feira (10), o abastecimento de combustíveis já estava normal à tarde. Aproveitando a fiscalização, o Procon de Içara fez uma nova pesquisa de preços nos 22 estabelecimentos do município. A variação do preço da gasolina comum entre a pesquisa de hoje e a última, divulgada há um mês, ficou entre R$ 5,659 e R$ 5,999, uma diferença de R$ 0,34 centavos ao litro. A gasolina comum, que na última pesquisa era de R$ 5,659, foi para 6,099, um aumento de 0,44 centavos.
O combustível diesel comum variou entre R$ 4,359 e 4,599, com diferença de R$ 0,24 centavos. O etanol, por sua vez, variou um pouco mais entre R$ 4,799 e R$ 5,699, ou seja, uma diferença de R$ 0,90 centavos. O GNV variou R$ 0,20 centavos entre R$ 3,999 e R$ 4,199.
Comparando com a pesquisa divulgada no dia 10 de agosto, o reajuste foi de 4,8% da gasolina comum, 4,7% a gasolina aditivada, 1,8% no diesel comum e 2,4% no diesel s-10. o etanol foi o que teve o maior reajuste ficando em 4,9%.
“Sabemos da situação que está ocorrendo, principalmente com o aumento no valor de compra do combustível pelo empresários, porém, conforme o decreto 1.459 do Governo do Estado, fica estabelecido que o Procon é responsável pelo combate do aumento arbitrário do preço do combustível em Santa Catarina, durante o período de manifestação dos caminhoneiros, com isso seguimos fiscalizando”, disse o coordenador do Procon de Içara, Renato Novelli.
Procon reúne representantes de postos
O Procon de Içara se reuniu na tarde de sexta-feira (10), com integrantes de postos de combustível da cidade. A reunião foi marcada pela administração municipal de Içara, depois da finalização da pesquisa de preço do combustível.
“Chamamos os postos para conversar visto que comparado com a última pesquisa destacamos um aumento de 4,8% só na gasolina comum. Ouvimos as demandas dos representantes de postos, entendemos o aumento na refinaria, porém precisamos fiscalizar, muitos postos aumentaram os preços antes mesmo da chegada de novos caminhões de combustível”, disse o coordenador. “Não queremos que nossos consumidores sejam lesados”, completou Novelli.