Prioridades do Sul
Lideranças políticas e empresariais se reuniram nesta segunda-feira na Acic para reforçar as bandeiras prioritárias da região. O ato contou com a presença dos oito deputados eleitos pelo Sul para a Assembleia Legislativa e o deputado federal Ricardo Guidi. Geovânia de Sá e Daniel Freitas justificaram a ausência. O Ato não teve nenhum fato novo. As bandeiras da região já são conhecidas. No entanto, o presidente da Acic Moacir Dagostin afirma que o objetivo é manter a cobrança e lembrar aos parlamentares que o desenvolvimento do Sul do Estado passa obrigatoriamente pela atenção a estes pontos. “Estes encontros surgiram antes do processo eleitoral e a tendência é manter essa pauta, com encontros periódicos e cobrança constante. Temos o Plano de Desenvolvimento econômico e o Centro de Inovação encabeçando a lista e agora tivemos que incluir também o Aeroporto por conta deste problema registrado recentemente. Se é para ter um aeroporto na região precisamos ter segurança de onde vamos pousar”, comenta
Outras pedidas
Clésio Salvaro abriu o encontro como prefeito de Criciúma e presidente da Amrec. Deu ênfase a outras prioridades da região como a Serra do Rio do Rastro, Jacob Westrup, manutenção da Via Rápida, Acesso Santana/Lauro Muller e o Anel de Contorno Viário. “Não gosto desta expressão que somos a região mais pobre de Santa Catarina. Ao contrário: Somos uma região rica, importante e precisamos de um tratamento diferenciado sim e é isso que estamos cobrando”;
A importância
Presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia destacou a importância do encontro. “Fundamental essa união da bancada. A cobrança em conjunto é fundamental, ganha mais peso, ganha força institucional e temos mais chance de alcançar sucesso”, avalia. “Não somos mais a maior bancada como éramos na legislatura passada, mas somos oito deputados. Os pedidos em bloco têm mais força de sensibilizar o governador e permitir que as obras fundamentais para o nosso desenvolvimento possam ser atendidas”, reforça o deputado Luiz Fernando Cardoso (MDB)
Guidi confiante
Deputado Ricardo Guidi reafirmou nesta manhã, durante entrevista à Difusora, que está confiante na manutenção do seu mandato. Na sexta-feira, o ex-deputado João Rodrigues garantiu uma liminar do Ministro Gilmar Mendes que lhe devolveu os direitos políticos. Alguns advogados defendem a tese de que, com essa decisão, Rodrigues teria validados os votos obtidos no ano passado. Se isso de fato ocorrer, Rodrigues ficaria com a vaga e Guidi passaria a condição de suplente. “Quem devolve mandato é o TSE e não o STF. Além disso há o entendimento de que ele deveria ter os direitos políticos no momento da diplomação e isso não ocorreu. Eu sigo trabalhando e estou confiante de que vou continuar representando nossa região em Brasília”, pontua.
Páscoa
Presidente da CDL Andréia Gazolla Salvallagio falou nesta manhã sobre as expectativas para a páscoa em Criciúma. “Aposta é de movimento em todo o Comércio. O brasileiro tem apostado no presente útil e isso faz bem ao comércio. Nossa aposta vai no mesmo caminho da FCDL que prevê um crescimento de 4,5%”, prevê.
É o Michels
Empresário Anselmo Freitas acompanhou parte do encontro de ontem na Acic. Sentou ao lado do vereador Alex Michels. Ao ser perguntado se era candidato a eleição ano que vem em Içara apenas sorriu e apontou para Michels. “Candidato é ele”. Michels aliás foi chamado de candidato por praticamente todos que os cumprimentaram. Emendava sempre com a seguinte frase. “Roga bastante. Se for praga vai que pega”.
Prestação de contas
O Conselho do Hospital São José (HSJ) fez uso da Tribuna na Sessão da Câmara de Vereadores de Criciúma nesta segunda-feira para prestar contas do trabalho realizado em dois anos de mandato que se encerram no dia 8 de maio. Eles vieram por solicitação do vereador Tita Belloli (MDB). Estiveram na Tribuna, o presidente do Conselho Sinésio Volpato e os membros Julio Apolinário e a Irmã Líbera Mezari, representante do Hospital. “Devemos expressar nosso agradecimento a este conselho que trabalhou muito nesses dois anos em prol do Hospital”, iniciou a Irmã.
Situação difícil
Quando assumiu em 2017, o Conselho encontrou situação difícil com atritos entre governos do Estado e do Município com a entidade. O primeiro passo, segundo Volpato foi à publicação das contas. “A exposição desses números tirou a desconfiança de que o hospital era uma ‘caixa preta’, que ninguém sabia o que acontecia lá”, pontuou. Conforme o presidente, o empenho do Conselho foi, principalmente, reduzir a dívida do Hospital que, no início da gestão, era de R$ 37 milhões e hoje gira em torno de R$ 4 a R$ 5 milhões.