Projeto de criação do SC Mais Renda foi aprovado em plenário por unanimidade na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) ontem
Da Redação
Com a aprovação em plenário por unanimidade pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) ontem (9) o Governo do Estado dá mais um passo na implementação do SC Mais Renda. Hoje (10) inicia o cadastramento de profissionais que perderam o vínculo formal de emprego durante a pandemia para receber o auxílio emergencial. O projeto irá beneficiar trabalhadores dos setores de alimentação, hospedagem, eventos, artes cênicas, turismo e transporte público, além de pessoas em situação de vulnerabilidade social. A expectativa é que 67 mil famílias sejam beneficiadas em Santa Catarina.
O benefício, no valor de R$ 900, será pago em três parcelas mensais de R$ 300. “O SC Mais Renda vai dar mais dignidade aos catarinenses que perderam renda durante a pandemia. Queremos agilizar o apoio financeiro às famílias e atender aqueles que mais precisam neste momento”, afirmou o governador Carlos Moisés.
O líder de Governo, deputado José Milton Scheffer, destacou a tramitação, que foi rápida e agradeceu todos os deputados. “Um projeto da mais alta importância, porque vai levar qualidade de vida e condições as pessoas que nesse momento estão passando por dificuldade”.
Após a aprovação do cadastro junto à Secretaria de Desenvolvimento Social, serão distribuídos cartões magnéticos aos beneficiários. Com ele, será possível usar o cartão em locais como supermercados, mercearias, padarias, quitandas, açougues, farmácias, restaurantes, papelarias, livrarias e até em postos de combustíveis. Não há possibilidade de sacar o valor. O pagamento da primeira parcela está previsto para o fim de julho.
Famílias beneficiadas
Podem ser contempladas famílias registradas no Cadastro Único (CadÚnico) e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que não receberam nenhum auxílio do Governo Federal, além de pessoas desempregadas nos setores ligados à alimentação, alojamento, promoções, eventos e turismo. Além desses grupos, o Governo do Estado incluiu no pacote pessoas que trabalhavam no transporte coletivo e que perderam seus empregos.