Consumo de oxigênio cresceu até 167% em março no estado

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Em função da alta, Secretaria de Estado da Saúde pediu contratação emergencial de oxigênio líquido e gasoso

Da Redação

A alta procura por atendimento médico e leitos de UTIs pela Covid-19 fez o consumo de oxigênio nas unidades hospitalares estaduais de Santa Catarina crescer 167% em março. Os dados da Secretaria de Estado da Saúde, com base no consumo de oxigênio líquido em fevereiro, que foi de 103,6 mil m³, e em março, que pulou para 277,5 mil m³.

No consumo de oxigênio gasoso ocorreu o mesmo. O consumo em fevereiro foi de 1.496,7 m³; já em março, foi de 2.951,1 m³. Alta de 97,1%. Os valores são um recorde e estão muito acima do normal, mesmo para os parâmetros da pandemia.

Em função da alta, a secretaria considera que não haverá redução imediata de consumo e pediu contratação emergencial tanto de oxigênio líquido, quanto de oxigênio gasoso e ainda outros gases medicinais e locação de tanques de armazenamento.

Os hospitais públicos, filantrópicos e privados não tiveram registro da falta do insumo, mas a pressão sobre o fornecimento assustou os técnicos dos hospitais. Segundo a Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas de SC (Fehosc), não há risco imediato de carência de oxigênio, mas os preços praticados na contratação de insumos estão muito elevados, o que têm prejudicado a vida financeira destas instituições.