Afastamento efetivo de Carlos Moisés será feito após decisão do Tribunal de Julgamento na sexta-feira
Da Redação
A vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) toma posse hoje (30) no comando do Estado por, pelo menos 120 dias. Ela informou que acompanhou e recebeu o resultado da votação do Tribunal de Julgamento do Impeachment com tranquilidade. “Acompanhei o julgamento do impeachment do governador Carlos Moisés, e recebi o resultado com tranquilidade e a responsabilidade de trabalhar para que Santa Catarina supere esse momento crítico da segunda onda da pandemia de forma efetiva”, relatou em rede social.
Ela assume o cargo pela segunda vez. Disse em entrevistas no fim de semana e ontem que manterá o foco em tirar Santa Catarina da situação crítica devido à pandemia. “Buscarei a união de esforços para imunizarmos e darmos atendimento hospitalar e imediato à população. Teremos a mesma atenção para com a economia, evitando danos ainda maiores. O governo irá dialogar com todos os poderes e setores da sociedade para as soluções e o bem de todos”, pontuou.
Primeiras mudanças
Nomes para a nova administração de Daniela já são sondados. Ontem, a deputada Carmem Zanotto era a cicerone de Daniela, numa reunião do Fórum Parlamentar Catarinense com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.
Carmen e Daniela tiveram reunião antes deste encontro e a vice-governadora oficializou convite para a deputada assumir a Secretaria Estadual de Saúde. Depois da reunião do Fórum, Daniela e Carmem continuaram no Palácio do Planalto para tratar de ações para o combate à pandemia no estado.
O nome de Carmen tem apoio do senador Jorginho Mello, que disse que a deputada “tem estatura para ser ministra, é profissional da área da saúde e não se furtar de cumprir uma missão pelo estado”.
No secretariado de Daniela, Paulo Eli, atual secretário da fazenda, deve permanecer. Ele já sinalizou que recebeu convite e aceitou.
Enquanto uns são convidados, outros saem porque preferem. Eron Giordani, da Casa Civil, e Lucas Esmeradino, já entregaram carta com pedido de demissão ao governador Moisés. O futuro secretário da Casa Civil deve ser o procurador do estado Gerson Schwerdt. O ex-deputado do sul do estado Leodegar Tiscoski (PP), está cotado a secretário de Infraestrutura.