Assim é chamado o plasma de pessoas já com anticorpos para o coronavírus. Estoque depende também de doadores
Criciúma
Estoques de plasma convalescentes, como é chamado o plasma de sangue retirado de pessoa que contraiu um vírus, como a Covid-19, e já tem anticorpos criados pelo seu sistema imunológico, vem crescendo aos poucos no Hemosc de Criciúma, responsável por abastecer principalmente hospitais da região carbonífera, do extremo-Sul do estado Amesc e parte do litoral Sul.
Segundo o coordenador do Hemosc de Criciúma, Rafael Luiz da Silva, entrevistado ontem pela reportagem do portal 4oito, houve bastante comparecimento no hemocentro da cidade, mas sempre é necessário mais doadores. Para ser um doador de plasma convalescente o candidato ou canditada tem que ter idade entre 18 e 60 anos, pesar mais de 60KG, ter exame de diagnóstico laboratorial de Covid-19, estar saudável e sem sintomas há 30 dias, estar com documento oficial com foto e no caso das mulheres nunca ter engravidado, incluindo aborto.
Transfusão de plasma gera mais anticorpos
O plasma convalescente transfundido em uma paciente com sintomas graves da Covid-19 acaba por fornecer um impulso ao sistema imunológico ao doente e pode auxiliar na recuperação.
“Depois que extraímos o plasma esse fica à disposição dos hospitais conveniados que requisitam em caso de necessidade. O mesmo processo já foi usado no combate à Gripe Espanhola, por exemplo”, contou o coordenador do Hemosc.
Precisa-se de doadores
As doações regulares de sangue tiveram queda na regional de Criciúma. De uns meses pra cá pelo menos 15%, segundo Rafael Luiz da Silva. Os tipos sanguíneo com menos estoques são A + e o B -.