Disputa por vagas na chapa majoritária envolve PL, PP, Novo, PSD e MDB
Da Redação
Há alguns dias, o governador Jorginho Mello afirmou que não há acordo com o ex-presidente Jair Bolsonaro para reservar ao vereador Carlos Bolsonaro uma das vagas ao Senado pelo PL catarinense nas eleições de 2026. A movimentação ocorre em meio ao interesse de vários políticos locais em integrar a chapa majoritária com apoio do governador e do ex-presidente.
O nome da deputada federal Carol de Toni já foi confirmado como a pré-candidata ao Senado apoiada por Jorginho. No entanto, outros integrantes do PL demonstram interesse na disputa, como a deputada federal Júlia Zanatta, o secretário da Casa Civil, Kennedy Nunes, e o secretário dos Portos, Beto Martins, que é suplente da senadora Ivete Appel da Silveira. Também figuram entre os interessados os demais parlamentares federais e estaduais do partido, suplentes do senador Jorge Seif e a vice-governadora Marilisa Boehm.
Fora do PL, outros nomes têm buscado espaço na possível composição da chapa governista. O senador Esperidião Amin tem intensificado sua associação à imagem de Jair Bolsonaro, e o deputado federal Gilson Marques lançou sua pré-candidatura ao Senado, apoiado pelo prefeito de Joinville, Adriano Silva. A participação do Novo na aliança de reeleição de Jorginho depende da inclusão de Marques na chapa, como candidato a vice ou ao Senado.
O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), também é citado como possível nome para a chapa, podendo inclusive trocar de partido para viabilizar sua candidatura.
Outro movimento em andamento envolve Jair Bolsonaro, que tenta convencer o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), a abandonar a disputa pelo governo estadual para concorrer ao Senado ao lado de Jorginho. Também há expectativa sobre a participação do MDB, especialmente do presidente estadual da sigla e secretário de Agricultura, Carlos Chiodini, que pode ser incluído como candidato a vice ou senador, conforme os ajustes da aliança.