Uczai cumpre agenda no Sul para definir recursos

O deputado federal Pedro Uczai cumpre agenda na noite desta segunda-feira (28) em Forquilhinha. Ele vem para a assembleia que vai definir a divisão dos recursos das emendas parlamentares a que tem direito. Antes do compromisso em Forquilhinha, o petista passou pela cidade em dia e falou sobre o modelo de divisão de recursos.
“Aqui não tem orçamento secreto. Todas as minhas emendas são amplamente discutidas e debatidas. As comunidades se organizam, e quem estiver mais organizado fica com o recurso”, afirma.

O deputado destacou ainda a liberação de recursos do Governo Federal para Santa Catarina e ressaltou que um dos importantes gargalos do Estado deve ser resolvido em breve. A aposta de Uczai é que o Morro dos Cavalos tenha obra iniciada já no ano que vem.
“Vamos definir o melhor modelo e colocar o projeto para ser executado. O governador Jorginho Mello tem aproveitado esse gargalo para falar que o Governo Federal não encaminha recursos para Santa Catarina. Ele mente, é injusto e sabe disso, e por isso corre do debate. No governo passado esperei quatro anos para ver uma inauguração de obra em Santa Catarina e não vi nenhuma.”

Pedro Uczai também falou da expectativa para a votação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até cinco mil reais por mês, do tarifaço do Trump e de Eduardo Bolsonaro.
“Vamos começar pelo Imposto de Renda. Queremos isentar quem ganha até cinco mil, e quem ganha até pouco mais de sete mil terá o valor reduzido. Em contrapartida, queremos cobrar um pouco dos milionários que não pagam nada. E aí eles estão revoltados. Ficam falando que, se apertarmos o IOF, os empresários vão embora. Vão para onde? Se todos cobram — e cobram mais.

Com relação ao Eduardo Bolsonaro, ele já deveria estar cassado. Se ele fosse estadunidense e viesse para o Brasil articular contra o governo americano, ele seria preso e condenado à morte. Que patriotismo é esse que defende que a economia brasileira seja prejudicada para defender a pauta própria? Eles falam em urna eletrônica. Ora, mas os deputados que foram eleitos pela urna eletrônica não reclamam. O governador Jorginho Mello, eleito, não reclama da urna. Então só vale para a esfera federal porque perderam?”

Uczai também ressaltou que o PT deve definir seu candidato ao governo do Estado ainda este ano. “A tendência é que seja o Décio Lima.” Ele também aposta em Lula: “O presidente vai à reeleição, é o processo natural.”

Reação

A Câmara de Vereadores de Criciúma segue trabalhando para aumentar o número de vereadores para a próxima legislatura. Querem voltar ao cenário do começo dos anos 2000, quando já tivemos 21 vereadores. Legalmente está tudo certo com a proposta, mas há um movimento na cidade contrário a essa medida, alegando que ela pesará — e muito — nos cofres do município. A CDL chegou a emitir uma nota se posicionando contrariamente à medida e ressaltando que o Legislativo precisa de qualidade, e não de quantidade.

Apesar desse berro, a tendência é que a proposta vá para a pauta e passe. A articulação é para que a medida seja votada já em 2025 e, com isso, permita-se que o desgaste se dilua até a próxima eleição.

Caminhando

A Prefeitura de Içara deve licitar em breve a obra de reforma da estrutura da antiga Unisul. A informação é do secretário de Planejamento, Israel Rabello. Segundo ele, o projeto está sendo finalizado. A intenção da prefeita Dalvania Cardoso é construir ali uma estrutura voltada à educação em tempo integral.

Na cooperativa

Uma informação tem ganhado força nos bastidores da política de Içara. A aposta é de que Zé Zanolli possa vir a ser um nome para disputar o comando da Cooperaliança no primeiro trimestre de 2027. Por ora, ninguém confirma, mas há quem garanta que a articulação já começou.

Falando em cooperativa

O atual presidente reagiu à nota de que, em breve, o conselho fiscal vai apresentar números sobre a cooperativa. Dede também já aproveitou para deixar claro que pretende disputar o processo eleitoral em Içara em 2028.
“A Cooperaliança estava para ser entregue à Celesc com dívidas de 56 milhões de reais, quando era administrada pelo mesmo grupo que hoje está por trás do atual conselho fiscal. Eles enxergam que a empresa, em nossa gestão, se tornou gigante, e agora lá vêm eles para quebrá-la de novo. Por isso, o futuro a Deus pertence. Mas, enfim, não posso mais disputar ali na cooperativa. Mas, se Deus permitir, gostaria de enfrentar Jandir na eleição municipal em 2028. Se não for ele, disputo de qualquer forma”.