Santa Catarina atinge 1 milhão de cirurgias realizadas

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Estado registra avanço nos procedimentos com aumento de 92% nas cirurgias eletivas desde 2022

Da Redação

O governo de Santa Catarina alcançou nesta semana a marca de 1 milhão de cirurgias realizadas pelo sistema público, somando procedimentos eletivos e emergenciais em todo o estado, com destaque para a cirurgia de quadril de Marco Antonio Silveira, 47 anos, morador de Santo Amaro da Imperatriz, no hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis. Ele aguardava na fila desde janeiro de 2021. O número foi atingido após dois anos e meio de execução do programa estadual de cirurgias eletivas, que recebeu R$ 6,5 bilhões em investimentos.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, foram feitos 650 mil procedimentos eletivos e 360 mil emergenciais no período. Marco Antonio relatou que convive com dores desde os sete anos de idade, após um acidente de bicicleta. “Eu nem acreditei quando me ligaram, achei que era mentira, finalmente vou viver sem dor”, afirmou. “Foi muito gratificante, estou muito feliz, enfim vou poder me recuperar logo e voltar a fazer todas as atividades que eu tanto gosto”, completou.

O governador Jorginho Mello comentou o marco: “Eu tenho muito orgulho de ser governador de Santa Catarina e poder participar deste momento histórico. Botamos dinheiro onde era prioridade e este é o resultado. Agora vamos continuar com obras, cirurgias e agilizando exames”.

Entre as ações adotadas estão a criação da Tabela Catarinense, habilitações estaduais em especialidades de alta complexidade, melhorias nas estruturas hospitalares e ampliação da atuação dos hospitais públicos, além de parcerias com unidades privadas.

Segundo dados da Secretaria, os procedimentos eletivos com internação aumentaram 92% em comparação com o mesmo período de 2022. Entre janeiro e junho deste ano foram feitos 83.471 procedimentos, ante 43.462 em igual período de 2022.

“O objetivo é diminuir o tempo de espera para os procedimentos eletivos para que nenhum catarinense espere anos para realizar uma cirurgia independentemente de qual seja a especialidade”, disse o secretário estadual da Saúde, Diogo Demarchi. Ele informou ainda que, além dos hospitais públicos, há acordos com unidades privadas, como o hospital Baía Sul, em Florianópolis, e o hospital São Miguel, em Joaçaba. “É importante destacar que nós não contabilizamos pequenas cirurgias como acontecia em anos anteriores, se fizéssemos isso o número seria muito maior”, explicou.