Chapa Pura

Giorgio Bertan disputará a eleição no Rincão com chapa pura. Apesar das conversas com o União Brasil e o PSD, não houve acordo. “Houve votação unânime a favor de seguir com chapa pura nesta eleição, com Giorgio Bertan como candidato a prefeito e a empresária do bairro Pedreiras, Daiana Moura Rangel, como vice. A decisão atende à vontade da Executiva Estadual e do deputado estadual Zé Milton Scheffer. Agora, aguardamos a convenção do partido, marcada para hoje (5), na Câmara de Vereadores, para a homologação das candidaturas”, afirma Bertan.

Nos bastidores

Atual presidente do Legislativo de Içara, vereador Max Luiz não vai para a urna no processo eleitoral deste ano. Pretende encerrar bem a gestão na Câmara e durante o processo eleitoral vai trabalhar na campanha do ex-secretário de Saúde Sandro Resler.

Ricardo Guidi denunciado

O pré-candidato à prefeitura de Criciúma, Ricardo Guidi (PL), foi denunciado ao Ministério Público Eleitoral por suposto abuso de poder econômico e político na pré-campanha. A denúncia, divulgada pelo jornalista Marcelo Lula do SCemPauta, cita servidores públicos que estariam acompanhando e divulgando as agendas de Guidi, quando deveriam trabalhar para Darci de Matos na Câmara Federal. A lei eleitoral proíbe o uso de recursos públicos para benefício de pré-candidatos. O advogado de Guidi, Luiz Magno, afirmou que soube da denúncia pela imprensa e negou qualquer irregularidade.

Ponticelli

O ex-prefeito Joares Ponticelli disse que o apoio da família durante sua prisão e sua defesa no processo da Operação Mensageiro, além da solidariedade de sua família foram essenciais para sua recuperação emocional. Sobre a operação, que investiga fraudes em licitações e corrupção em diversos municípios de Santa Catarina, o ex-prefeito evita falar se houve perseguição política, mas afirmou que está trabalhando para provar sua inocência e contestar as acusações no judiciário. Ele vai tentar uma vaga de vereador em Tubarão.

Jessé Lopes

O deputado Jessé Lopes (PL) foi condenado pela 2ª Vara Cível da Comarca da Capital a pagar R$ 15 mil por danos morais a professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), após chamá-los de “vagabundos” em publicações e sessões na Assembleia Legislativa durante a pandemia. A decisão, proferida pelo juiz Fernando de Castro Faria, considera que os comentários do parlamentar foram ofensivos e ultrapassaram os limites da liberdade de expressão. A condenação pode ser contestada por meio de recurso.

Troca de vice

O PL de Cocal do Sul decidiu substituir o vice-prefeito Erik Zeferino por Evandro Lins na chapa majoritária encabeçada pelo prefeito Fernando de Fáveri (MDB). A mudança ocorre devido a uma regra eleitoral que impede vices que assumiram a prefeitura nos seis meses anteriores à eleição de concorrer ao cargo novamente.

Queimadas do governo Lula

O governo Lula enfrentou o pior cenário de queimadas para o mês de julho dos últimos 20 anos, com 22.478 focos de incêndio registrados em 2024, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Este é o maior número desde 2005, também durante o primeiro governo Lula, quando houve 30.235 focos. A Amazônia destacou-se com 11.434 focos de calor, o maior índice para julho desde 2005. Comparado a julho de 2023, que teve 5.772 focos, o aumento é significativo.

O caso Filipe G. Martins

A Procuradoria-Geral da República (PGR) reiterou o pedido de soltura de Filipe G. Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro, preso sob alegação de ordem ilegal de Alexandre de Moraes na Operação Tempus Veritatis. A defesa de Martins apresentou provas de que ele não estava nos EUA em 30 de dezembro de 2022, e a PGR não encontrou evidências de sua presença fora do país. Apesar das evidências, o ministro Flávio Dino não aceitou o habeas corpus e a acusação de articulações para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva continua sem provas substanciais.

Moraes vota para condenar

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, votou para condenar Maria de Fátima Mendonça Jacinto, conhecida como Fátima de Tubarão, a 17 anos de prisão. Por participar dos atos de 8 de janeiro, ela foi acusada de crimes como associação criminosa e golpe de Estado. Ela está presa desde janeiro de 2023. Moraes justificou a manutenção da prisão preventiva como necessária para garantir a ordem pública e a continuidade das investigações.