Salésio Lima propõe moção de repúdio contra aumento de 16,08%

Criciúma

O vereador Salésio Lima (PSD) criticou o reajuste de 16,08% na fatura da Casan durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Criciúma na noite de terça-feira (4). O aumento foi sancionado pelo governador do Estado e autorizado por quatro agências reguladoras.

Na sessão, representantes do Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental (Cisam-Sul) explicaram o reajuste, mas Lima não se convenceu. Ele afirmou que a justificativa apresentada pelos representantes não foi satisfatória. “Nós [vereadores] não concordamos. Propus uma Moção de Repúdio ao governador do Estado e ao presidente da Casan, além das agências que autorizaram o aumento injusto para a população de Santa Catarina”, declarou o vereador.

Salésio Lima utilizou a Tribuna Livre para convidar os representantes do Cisam-Sul a prestar esclarecimentos sobre o reajuste. Durante a sessão, ele propôs uma Moção de Repúdio, que será disponibilizada para assinatura dos vereadores na quarta-feira, 5 de junho. “Acredito que a maioria dos vereadores, se não todos, irão assinar, porque também não concordam com o aumento”, completou Lima.

A Moção de Repúdio será votada na próxima sessão ordinária, marcada para segunda-feira, 10 de junho. Se aprovada, a moção será encaminhada ao governador, ao presidente da Casan e às agências reguladoras citadas no documento oficial.

O superintendente do Cisam-Sul, Antonio Willeman, explicou que o primeiro pedido de reajuste da Casan ocorreu no final do ano passado e era para todo o estado. Inicialmente, a Casan solicitou um aumento de 26%, mas após negociações, o valor foi reduzido para 16,08%. “Passamos junto com as outras agências a trabalhar tecnicamente em diversas reuniões presenciais e também virtuais para agilizar os assuntos”, explicou Willeman.

A justificativa para o reajuste incluiu a necessidade de equilíbrio do contrato da Casan, que alegou dificuldades financeiras. No entanto, a explicação não satisfez os vereadores, que consideraram o aumento excessivo e prejudicial para a população.