E o essencial?
Em contagem regressiva para o processo eleitoral deste ano, por enquanto, ainda não apareceu um único pré-candidato que tenha, de fato, colocado o dedo na ferida. Sejamos sinceros, o que se viu e ouviu até aqui foram pré-candidatos falando de suas posições políticas, de suas convicções religiosas, de sua tendência conservadora. Na retórica, no discurso, isso até pode ficar bonito, soar bem, mas não se engane, porque isso não muda a sua vida. O que se precisa de fato discutido na eleição são os projetos que irão impactar a vida dos bairros, as propostas que realmente vão dar qualidade de vida para a população, vão assegurar ganhos na saúde, na segurança, no meio ambiente. O resto não passa de perfumaria barata para iludir quem gosta de confete.
Mais uma vez
André Jucoski resolveu ficar no PSDB e tentar pelo ninho tucano o seu quarto mandato consecutivo. “Eu entendi que o meu partido ainda pode sim contribuir. Resolvi ficar porque sei da nossa força, sei da boa nominata e acredito que podemos ter pelo menos dois vereadores a partir do próximo ano”, comenta Polaquinho, que também acredita que ainda tem “lenha para queimar”. Quando fui eleito a primeira vez eu acreditei que pudesse resolver todos os problemas da cidade, mas não foi possível. O trabalho do vereador é limitado e por isso acho que preciso de mais quatro anos para fechar tudo o que entendo que tinha como prioridade para a política de Içara.”
Com Henrique
Polaquinho não escondeu que tem conversado bastante com o pré-candidato do MDB Henrique Guglielmi. “Sinceramente a gente tem conversado bastante, entendo que é um bom nome, mas a decisão vai ficar mesmo com a direção do partido.”
Razoável
Durante entrevista à Massa FM, Polaquinho também comentou sobre Dalvania. Foi curto e grosso. “Faz um governo razoável. Só isso. Não quero falar muito, mas faltou diálogo. Paciência, cada um tem seu estilo.”
Em greve
Trabalhadores da Casan entraram em greve ontem. Eles alegam que o governo não tem evoluído nas propostas e por isso a paralisação é a única alternativa para tentar as conquistas da classe. Já o governo alega que o estado não tem como arcar com os custos que seriam gerados pela pedida do sindicato. Vamos ver até onde a corda será esticada.
Na pauta
Falando em Casan, a Câmara de Vereadores de Criciúma chamou ontem a agência reguladora para tentar entender o motivo do reajuste da Casan aplicado neste mês. É uma maneira de tentar abrir o debate porque, na prática, o valor não será revisto para baixo. A verdade é que se paga caro demais pelo serviço e a devolutiva da estatal sempre deixa a desejar.