Pré-candidato do PSD prioriza articulações políticas nos primeiros 30 dias como “nomeado” para concorrer em outubro
Criciúma
No marco de seus 30 dias como pré-candidato do PSD à prefeitura de Criciúma, Vaguinho Espíndola enfatiza a importância da fé em sua jornada política. Sua agenda, concentrada no último fim de semana, abrangeu eventos religiosos e estratégias de aproximação com a comunidade. Além disso, destaca-se sua busca pelo vice-prefeito, evidenciando articulações com lideranças políticas e religiosas.
Vaguinho Espíndola, que ontem (27) esteve em programas de rádio em Criciúma, ao completar um mês como pré-candidato, demonstrou um compromisso em ouvir a população, marcando presença em eventos religiosos como o congresso dos jovens da Assembleia de Deus, ao lado da deputada federal Geovania de Sá. Sua agenda dominical também incluiu participações em festas católicas, fortalecendo sua presença junto a diferentes segmentos da comunidade.
Além da dimensão religiosa, Vaguinho tem se destacado por uma abordagem técnica em sua campanha, discutindo temas como arrecadação, reforma tributária e infraestrutura. Sua estratégia de aproximação com os bairros, ouvindo as demandas locais, tem sido uma constante, refletindo sua vontade de se inserir mais ativamente na vida política da cidade.
Entretanto, a transição de técnico de bastidores para pré-candidato de destaque não tem sido isenta de desafios. Vaguinho reconhece a necessidade de se apresentar à cidade e ajustar seu perfil para o novo papel que desempenha. Nesse sentido, suas visitas a entidades, instituições e lideranças têm sido uma oportunidade para consolidar sua imagem pública.
Um dos aspectos cruciais nesta fase da pré-campanha é a composição da chapa, em especial a escolha do vice-prefeito. Vaguinho mantém uma identidade política próxima ao prefeito Clésio Salvaro, e as articulações para a escolha do vice refletem essa aliança. O nome de Flávio Spillere (PSDB) surge como uma possibilidade, mas há também pressões internas por uma representação evangélica na chapa.
Além das questões partidárias, as movimentações do PP e do MDB podem influenciar diretamente na composição das chapas. A proximidade dos progressistas com Ricardo Guidi abre espaço para uma possível aliança entre Paulo Ferrarezi (MDB) e Vaguinho, indicando um cenário de negociações e alianças em constante evolução.