Alta na demanda por serviços de saúde é uma preocupação dos municípios mais próximos do estado gaúcho
Da Redação
Os prefeitos da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc) se reuniram ontem (15) e discutiram os impactos e a forma de auxiliar as vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. Muitas famílias já chegaram para se abrigar na região e o fluxo deve aumentar. O Vale do Araranguá é porta de entrada do estado vizinho.
Os gestores municipais defenderam a criação de uma estratégia para receber essas pessoas. Já há um diagnóstico realizado de quantas famílias procuraram as prefeituras locais e o objetivo é manter esse cadastro atualizado diariamente. Os deputados estaduais Tiago Zilli e Volnei Weber participaram da reunião.
“Vivenciamos a pandemia e, por meio da união, buscamos minimizar os problemas que haviam. Desta vez, não será diferente. Vamos nos atentar para essa situação que impacta a todos nós”, afirmou o presidente da Amerc e prefeito de Morro Grande, Clélio Daniel Olivo.
Uma reunião será articulada com deputados e Governo do Estado para que o Extremo Sul seja um polo de apoio devido à proximidade com o Rio Grande do Sul. Uma preocupação é quanto à saúde, já que há muitos atendimentos urgentes que precisam ser feitos na região, como casos de hemodiálise, e há a demanda ainda represada regional em busca de atendimento.