Estradas e saneamento são cruciais para qualidade de vida e economia de SC

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Avaliação é do presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, que ainda aponta as incertezas na área econômica do governo atual como “atraso” para o estado e o país

Da Redação

O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, está em campanha pela saúde econômica do estado catarinense e do Brasil. Em várias oportunidades nos últimos meses vem reforçando a necessidade de investimentos na infraestrutura de transportes e no saneamento no estado. “São áreas cruciais para a segurança e qualidade de vida dos catarinenses e para o desenvolvimento do estado, além de fortalecerem o turismo, que a cada ano gera mais uma fonte de receitas para o Santa Catarina”, salienta Aguiar.

Para trazer mais pessoas para sua campanha pró-SC e pró Brasil, recentemente escreveu artigo sobre o atraso que a política econômica do governo federal atual vem causando. Segundo Mario Cezar de Aguiar, presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), o país enfrenta atrasos devido a incertezas que prejudicam o ambiente de negócios. Ele critica a recente medida provisória que propõe a reoneração da folha de pagamento de setores-chave, um movimento que não contou com o devido processo democrático. “É mais uma ação tomada sem que a sociedade, representada pelo Congresso Nacional, tenha sido ouvida”, destaca.

A situação mencionada por Aguiar remonta a outubro, quando o veto presidencial contra a desoneração da folha de pagamento para 17 setores foi derrubado pelo Parlamento. No entanto, essa decisão foi contrariada no fim do ano, através da Medida Provisória 1202, que Aguiar considera um ato de “flagrante inconstitucionalidade”.

O presidente da Fiesc argumenta que a manobra do governo não apenas desrespeita a Constituição, como também demonstra uma desconexão com as necessidades da sociedade. Aguiar enfatiza que o equilíbrio fiscal deveria ser perseguido por meio de eficiência e redução de gastos, não aumentando a carga tributária. “O aumento da tributação vai afetar a atividade industrial, os investimentos, a competitividade e a busca pela reindustrialização do país”, afirma.

Ele expressa a crença de que o bom senso e a legalidade irão prevalecer para assegurar a necessária previsibilidade e segurança jurídica. Aguiar conclui, reforçando a importância de se respeitar a ordem constitucional e a vontade da sociedade brasileira, que ele vê como essenciais para o progresso do país.