Decisão foi tomada em assembleia realizada nesta semana e reflete a insatisfação da categoria, que busca melhorias em suas demandas.

Criciúma

Os servidores públicos municipais de Criciúma aprovaram, por unanimidade, entrar em estado de greve. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta semana e reflete a insatisfação da categoria, que busca melhorias em suas demandas.

No próximo dia 22, os eles realizarão um dia de paralisação, a partir das 7 horas, em frente ao pátio de máquinas. A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma (Siserp), Jucélia Vargas, comenta sobre o momento difícil enfrentado pelos servidores, destacando que a proposta atual é considerada inviável.  “Estamos abertos a negociações e esperamos que isso se resolva logo.

Segundo ela, há pontos polêmicos na proposta que não contemplam as demandas dos servidores, o que motivou a decisão pela greve. “Mudança na base de cálculo da insalubridade, disparidade nos salários de psicóloga, da fiscalização da diretoria de trânsito, inflação e plano de carreira do magistério”, cita.

O secretário da Fazenda do município, Vagner Espíndola, criticou a possibilidade de greve, argumentando que a paralisação afetaria o funcionamento dos serviços públicos e a população Ele garante que, se acontecer, o Município vai recorrer a todas as instâncias.

O vereador Toninho da Imbralit (PSDB), que estava pleiteando uma reunião entre a Câmara de Vereadores, o Sindicato e a Prefeitura para alinhar o projeto, ressaltou que não haverá uma nova negociação entre as partes. Segundo ele, se o projeto for levado à votação da forma como está, não será aprovado.

O governo municipal propôs um aumento de 4,36% no piso salarial, 29,98% para professores nível 1 e 12,70% para professores nível 3. Os servidores consideram esses percentuais insuficientes e buscam um reajuste mais significativo que reflita suas necessidades e valorize seu trabalho.