Obras devem iniciar ainda neste ano na Travessa Henrique Lodetti, no centro de Criciúma

Criciúma

Criciúma está buscando se tornar um município turístico e tem desenvolvido projetos para o sonho da gestão municipal se tornar realidade. A cidade já possui o Centro de Atendimento ao Turista (CAT), a ampliação da Mina de Visitação Octávio Fontana está em processo licitatório, um projeto de planetário também foi desenvolvido, e para fomentar ainda mais a economia da cidade, a Secretaria de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana desenvolveu um projeto de rua coberta para a Travessa Henrique Lodetti, na área central, e finalizou o orçamento da obra na última semana.

De acordo com a engenheira Kátia Smielevski, responsável pela gerência dos projetos da Secretaria de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, o orçamento da obra foi dividido em duas partes. “A primeira etapa será a construção civil que foi orçada em R$1,3 milhão. A segunda será a parte da cobertura metálica e policarbonato que foi orçada em R$ 2,5 milhões. O primeiro processo licitatório deve ocorrer na próxima semana e será o da construção civil”, explica.

Serão 140 metros de extensão da rua e será toda coberta. “Desde 2019, estamos em um movimento para revitalizar a região central de Criciúma, pois após o horário do comércio, o Centro esvazia e precisamos tomar algumas medidas. O primeiro passo foi realizar um estudo socioambiental do leito principal do Rio Criciúma, pois a legislação dizia que tínhamos que deixar 30 metros de afastamento para construção e alguns terrenos estavam vazios e desocupados. Mas com aprovação da Câmara Municipal, esse recuo passou para cinco metros e viabilizou muito e os proprietários poderão investir. Outra medida tomada foi o número de pavimentos. Nós valorizamos os imóveis para as construções”, destaca Kátia.

Conforme Kátia, o projeto é fruto de uma parceria público-privada. “Os proprietários também vão investir. Teremos variações de mix, ou seja, cafeteria, pub, um comércio mais voltado à gastronomia. O objetivo é que seja uma rua compartilhada. Durante o dia, poderá trafegar carro, mas à tarde e à noite será fechada, por exemplo. Não poderá estacionar carro no local”, afirma.

Colaboração Rafaela Custódio, Portal Engeplus.