Uma coruja fabulosa
Quando escurece sabe quem chega? Silenciosa e aos poucos com sabedoria chega de mansinho… Ignorando-me, grita alto: — Sossega, sou só uma coruja. Outras vezes, abandona-me, e meio estranha desaparece… Sinto sua falta, grito alto: — Não se vá, não me abandone por favor… Tristonha, permaneço alguns minutos, e observo de longe a sapeca ir ao seu ninho sob a areia praiana. Penso: “… Será que nunca mais voltará?” Não demora e quanta alegria! A minha amiga coruja é uma mãe cuidando dos seus filhotes. Retorna, e me parece feliz.
Por estar há anos lendo livros, lembrei-me dos seguintes livros: “As Corujas de Olhos Brilhantes”, do escritor Nikola Lynn, “Boa noite, Coruja!”, do escritor Hutcins, e do escravo Esopo, que escreveu “A Cigarra e a Formiga” e muitas outras fábulas, nas quais os animais transmitiam ensinamentos aos homens.
Esopo fez tanto sucesso na Grécia que o escultor Lisipes ergueu uma estátua em sua homenagem. O francês Jean de La Fontaine foi um dos maiores divulgadores dos textos de Esopo. Objetivando “educar” as pessoas de sua época, recriava suas fábulas. Conforme suas próprias palavras: “Acho que deveríamos colocar Esopo entre os grandes sábios de que a Grécia se orgulha, ele que ensinava a verdadeira sabedoria.”
Milhares de livros circulam no mundo inteiro. No Brasil, o humorista Millôr Fernandes se destacou em vários livros. Um deles “100 Fábulas Fabulosas”.
E a coruja? Cruzes, até me esqueci sobre o quê estava digitando… Deixem a corujinha no muro e leiam outras fábulas…