Vacinas são da Pfizer, único laboratório autorizado pela Anvisa a fornecer imunizantes para essa faixa etária no país
Içara
Chegou ao Brasil ontem (13) o primeiro lote de vacinas pediátricas contra a Covid-19. Ao todo, são 1,2 milhão de doses da Pfizer, o único laboratório autorizado pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) a fornecer imunizantes para a população entre cinco e 11 anos de idade no país.
Segundo o Ministério da Saúde, a distribuição para os estados seguirá o critério populacional, ou seja, será proporcional ao quantitativo de crianças por unidade federativa. As doses destinadas a Santa Catarina serão embarcadas hoje (14), devendo chegar ao Estado pela manhã.
Após o desembarque, as doses foram encaminhadas para o Centro de Distribuição do Ministério da Saúde em Guarulhos (SP), onde passam por um processo de controle de qualidade e temperatura, além da análise pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).
O Governo de Santa Catarina informou que receberá 39.800 doses da Pfizer, que chegam às 8h25min de hoje em Florianópolis. Os números de cada município ainda não foi informado. A previsão é que o país receba em janeiro um total de 4,3 milhões de doses da vacina. A remessa é a primeira de três que serão enviadas ao país.
Segundo o Ministério da Saúde, durante o primeiro trimestre devem chegar ao Brasil quase 20 milhões de doses pediátricas, destinadas ao público-alvo de 20,5 milhões de crianças. Em fevereiro, a previsão é que sejam entregues mais 7,2 milhões, e em março, 8,4 milhões.
Vacinação
De acordo com a recomendação do ministério, a vacinação dessa faixa etária não é obrigatória e deve seguir ordem de prioridades, começando pelas crianças com comorbidades e com deficiências permanentes.
Assim como acontece com os adolescentes, para a imunização desse público será necessária a autorização dos pais. No caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação, haverá dispensa do termo por escrito.
A orientação da pasta é para que os pais procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização, mas o governo catarinense já se posicionou contrário à prescrição médica para vacinar crianças contra a Covid, acompanhando o posicionamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).